Tempos de Aferição (Bezerra de Menezes fala sobre o atual momento do Brasil, em 01.06.16)

Meus filhos, Jesus, o Mestre amoroso e sábio, nos abençoe!

Uma nação é sempre o reflexo das almas que nela vibram e se experimentam, de modo que, do conjunto espiritual nela reunido, surgem os valores que lhe darão o caráter dominante – a sua identidade.

O Brasil, onde nos devotamos ao labor do Evangelho Redivivo sob o amparo de Ismael, guarda, entre os milhões e milhões de seres que nele encontraram abrigo e se exercitam como podem, segundo suas aquisições íntimas, Espíritos ainda marcados pelo interesse pessoal, dominados ainda pelo egoísmo aterrador. 

O Senhor dos Mundos ama. E pelo poder de seu Amor permite a todas as criaturas o seu desabrochar consciente; daí não existir violência do Criador em relação às criaturas, mas tudo é regulado pela Lei Divina, dando a cada um segundo as próprias obras. 

Esse agrupamento de seres desencarnados e também encarnados presentemente, ainda pervertido em suas escolhas, tem sido a grande provação de nossa coletividade, e vem agindo nesse período de transição como fomentador dos maus costumes, intentando impregnar toda sociedade da crença de que o vício, a corrupção, as vantagens imediatistas são naturais e indispensáveis ao êxito, à felicidade no terreno humano. 

Influem nas instituições de toda natureza – da política à religião, das escolas aos lares, de vez que trata-se das legiões deseducadas, avessas à verdade do amor evangélico em sua feição de humildade e caridade. 

Sim, filhos, vivemos no País o período das tentações aferidoras, quando o magnetismo viciado, propondo adoração ao dinheiro, ao poder e ao sensualismo, hipnotiza facilmente os mais despreparados, os invigilantes. 

Esta é a guerra vibracional destes tempos, como meio de revisar valores e aspirações, como forma de propor o amadurecimento das faculdades anímicas de outro grande grupo de seres, já sensibilizado pela ética e pela moral cristã. 

O quadro não deve atemorizar os corações, e nosso objetivo é dizer-vos que esse movimento envolvente e instável, em que o mal parece dominar, é, em verdade, o tempo de aferição social e espiritual de nossa gente, tendo em vista a separação do “joio e do trigo”, conforme Jesus nos ensinou. 

Entidades angélicas visitam as furnas, os umbrais, com fins redentores e atuam igualmente na Crosta, para alívio dos corações exaustos e temerosos. Há equilíbrio entre a proposta dos nossos irmãos desviados da Luz e a assistência sublimada dos Emissários do Cristo amado. 

Não vos amedronteis, mas porfiai por adentrardes a porta estreita, orando e respondendo ao apelo das situações diárias com paciência e caridade, com fervor e bom ânimo. 

Vem chegando o tempo, meus filhos, que nossos lares deverão se tornar nossos verdadeiros templos de reposição e viva espiritualidade. 

Nem todos os que dizem: “Senhor, Senhor!”… são dignos da palavra que anunciam em nome de Jesus. Os tempos de aferição mesclam verdades e mentiras, valor moral e impostura, porque as incertezas do momento aguçam o fundo do lago das personalidades, e muitos, infelizmente, amando mais a si que a obra de Deus, confundem o Bem com suas imperfeições, convertendo-se em instrumentos de escândalo. 

O caminho é a mensagem de Jesus tão clara e rediviva no Espiritismo. Só ela, por conter vida – e vida em abundância, poderá livrar os corações das tormentas e aflições materialistas: seja a febre vaidosa pela disputa de poder, seja o desejo compulsivo por possuir sem proveito. 

Ismael orquestra, no Brasil, os valores que triunfarão da ignomínia e da zombaria, do despudor e do engodo. 

Segui o Cristo; devotai-vos ao culto da Boa Nova! 

O Espiritismo, meus filhos, é a Luz que deve se acender no coração de cada um de vós. Seguiremos juntos! 

BEZERRA DE MENEZES 

(Mensagem psicografada pelo médium Wagner Gomes da Paixão, em reunião pública do Grupo Espírita da Bênção, em Mário Campos-MG) 




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