Movimento pela paz

Muitos homens têm dedicado suas vidas para uma cultura de paz e não violência.

Instituições religiosas e escolas têm promovido concursos, caminhadas, encontros em prol da paz.

Muita gente pensa que isso é coisa de sonhador, uma missão impossível.

Contrariando o pessimismo desses, o mundo de paz vem sendo construído a pouco e pouco.

Multiplicam-se pelo planeta homens, mulheres e crianças decididos a realizar o sonho.

A UNESCO, criada em 1945, e cujo objetivo é a promoção da paz e dos direitos humanos, prescreve, em seu ato constitutivo: Se as guerras nascem na mente dos homens, é na mente dos homens que devem ser erguidas as defesas da paz.

No ano 2000 lançou o manifesto, de cuja elaboração participaram reconhecidos defensores da paz e que formaliza o convite ao seguinte compromisso:

Eu me comprometo em minha vida cotidiana, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e na minha região, a:

Respeitar a vida – respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminar nem prejudicar;

Praticar a não violência de forma ativa, rejeitando a violência em todas as suas expressões: física, sexual, psicológica, econômica e social, em particular ante os mais fracos e vulneráveis, como as crianças e os adolescentes;

Ser generoso - compartilhar o meu tempo, meus recursos materiais, cultivando a generosidade, a fim de terminar com a exclusão, a injustiça e a opressão política e econômica;

Ouvir para compreender – defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando sempre a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo, nem à maledicência e o rechaço ao próximo;

Preservar o planeta – promover um consumo responsável e um modelo de desenvolvimento que tenha em conta a importância de todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta;

Redescobrir a solidariedade – contribuir para o desenvolvimento de minha comunidade, propiciando a plena participação das mulheres e o respeito aos princípios democráticos, com o fim de criar novas formas de solidariedade.

A fórmula não é nova, somente revestida de roupagem atual. O convite à paz se faz insistente, desde os dias da Galileia.

A minha paz vos deixo, a minha paz vos dou. Eu não a dou como a dá o mundo...

Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.

Não resistais ao mal que vos queiram fazer...

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Ainda sonho, dizia Martin Luther King, Jr., que um dia a guerra chegará ao fim, que os homens transformarão as espadas em arados e as lanças em machados.

As nações não mais se levantarão contra outras nações, nem se estudará mais a arte da guerra.

Sonho que com fé, apressaremos a chegada do dia em que haverá paz na Terra e boa vontade para com todos os homens.

Será um dia de glória.

As estrelas da manhã cantarão em coro e os filhos de Deus gritarão de alegria.

Transformemos o sonho em realidade.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Paz, um tema sempre atual, de Éder Favaro, da Revista Harmonia, setembro/2003 e cap. Um sermão de Natal sobre a paz, do livro O grito da consciência, de Martin Luther King, Jr., ed. Expressão e Cultura. Em 1.12.2015.



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