Como as dores inconsoláveis dos que ficam na Terra afetam os Espíritos que partiram?
“O Espírito é sensível à lembrança e às lamentações daqueles que amou na Terra, mas, uma dor incessante e desarrazoada o afeta penosamente, porque ele vê nesse excesso de dor uma falta de fé no futuro e de confiança em Deus, e por conseguinte, um obstáculo ao progresso dos que choram e talvez ao próprio reencontro com os que deixou.”
Estando o Espírito mais feliz no Espaço do que na Terra, lamentar que tenha ele deixado a vida corpórea é lamentar que ele seja feliz. Figuremos dois amigos estão presos na mesma cadeia; ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um deles a obtém primeiro. Seria caridoso que aquele que continua preso se entristecesse por ter o seu amigo se libertado antes? Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição, ao querer que o outro partilhasse por mais tempo do seu cativeiro e dos seus sofrimentos? O mesmo acontece entre dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro foi o primeiro a se libertar e devemos felicitá-lo por isso, esperando com paciência o momento em que também nos libertaremos.
“O Espírito é sensível à lembrança e às lamentações daqueles que amou na Terra, mas, uma dor incessante e desarrazoada o afeta penosamente, porque ele vê nesse excesso de dor uma falta de fé no futuro e de confiança em Deus, e por conseguinte, um obstáculo ao progresso dos que choram e talvez ao próprio reencontro com os que deixou.”
Estando o Espírito mais feliz no Espaço do que na Terra, lamentar que tenha ele deixado a vida corpórea é lamentar que ele seja feliz. Figuremos dois amigos estão presos na mesma cadeia; ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um deles a obtém primeiro. Seria caridoso que aquele que continua preso se entristecesse por ter o seu amigo se libertado antes? Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição, ao querer que o outro partilhasse por mais tempo do seu cativeiro e dos seus sofrimentos? O mesmo acontece entre dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro foi o primeiro a se libertar e devemos felicitá-lo por isso, esperando com paciência o momento em que também nos libertaremos.
Façamos ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, ao vosso lado, se encontra em situação penosa. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá para outro país, onde estará melhor sob todos os aspectos. Dessa maneira, ele não estará mais ao vosso lado, durante algum tempo. Mas estareis sempre em correspondência com ele. A separação não será mais que material. Ficareis aborrecido com o seu afastamento, que é para o seu bem?
A Doutrina Espírita, pelas provas patentes que nos dá quanto à vida futura, à presença ao nosso redor dos seres aos quais amamos, à continuidade da sua afeição e da sua solicitude, pelas relações que nos permite entreter com eles, nos oferece uma suprema consolação, numa das causas mais legitimas de dor. Com o Espiritismo, não há mais solidão ou abandono. O mais isolado dos homens tem sempre amigos ao seu redor, com os quais pode comunicar-se.
Suportamos impacientemente as tribulações da vida. Elas nos parecem tão intoleráveis que supomos não as poder suportar. Entretanto, se as suportarmos com coragem, se soubermos impor silêncio às nossas lamentações, haveremos de nos felicitar quando estivermos fora desta prisão terrena, como o doente que sofria se felicita, ao se ver curado, por haver suportado com resignação um tratamento doloroso.
Texto retirado do “Livro dos Espíritos” – Allan Kardec (Livro Quarto – Esperanças e Consolações / Cap. 1 – Penas e Gozos Terrenos / Questão 936)
FRATERLUZ - Fraternidade Espírita Luz do Cristianismo
A Doutrina Espírita, pelas provas patentes que nos dá quanto à vida futura, à presença ao nosso redor dos seres aos quais amamos, à continuidade da sua afeição e da sua solicitude, pelas relações que nos permite entreter com eles, nos oferece uma suprema consolação, numa das causas mais legitimas de dor. Com o Espiritismo, não há mais solidão ou abandono. O mais isolado dos homens tem sempre amigos ao seu redor, com os quais pode comunicar-se.
Suportamos impacientemente as tribulações da vida. Elas nos parecem tão intoleráveis que supomos não as poder suportar. Entretanto, se as suportarmos com coragem, se soubermos impor silêncio às nossas lamentações, haveremos de nos felicitar quando estivermos fora desta prisão terrena, como o doente que sofria se felicita, ao se ver curado, por haver suportado com resignação um tratamento doloroso.
Texto retirado do “Livro dos Espíritos” – Allan Kardec (Livro Quarto – Esperanças e Consolações / Cap. 1 – Penas e Gozos Terrenos / Questão 936)
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