O espiritismo afirma que a Terra vai se transformar em um planeta de regeneração, superando a fase dolorosa das expiações. Mas como acreditar nessa previsão diante de tanta violência e corrupção?
DIVALDO – Sempre houve todos esses problemas no mundo, mas eram acobertados. Havia muita preocupação em ocultar o crime, desvios sexuais, vícios, apresentando uma postura falsa de pureza, quando era apenas puritanismo.
Graças à imprensa, hoje facilmente derrubam-se as máscaras e apresentam-se propostas para uma conduta correta.
Não será em um passe de mágica porque depois de quase 10 mil anos de cultura, civilização e ética dentro de padrões que não correspondem à realidade, mais aparência que legitimidade, a operação transformadora é lenta.
Porém, fixando suas raízes nos alicerces do comportamento humano e contando-se com a tese da reencarnação , os espíritos viciosos e perversos não se reencarnarão na Tera, vindo uma nova geração de espíritos nobres que, com muita facilidade, instalarão o bem.
Por outro lado, há um certo masoquismo quase sadista, de se acompanhar as tragédias, as calamidades. Nunca houve tanto bem praticado no mundo (como agora) e tão pouco divulgado.
Há pouco, acompanhamos um grupo de médicos que dedica um largo espaço de tempo a fazer cirurgia corretiva de lábio leporino sem cobrar. Eles já vêm trabalhando há muitos anos, mas eu ignorava completamente por falta de divulgação.
Lentamente o bem vai entrado nas grandes empresas da mídia e vai sendo apresentado, causando imensa surpresa quando, em vedade, está predominando em nosso organismo social.
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