Nome exótico este aí! O que será que você imagina quem tenha tão estranho nome?
Para mim, tudo começou quando, anos atrás, sofri uma violenta crise de depressão.
Se para mim foi uma experiência extremamente dolorosa e marcante, para muitas pessoas que comigo convivem foi por demais estranho, pois era difícil acreditar que um espírita de berço, magnetizador desde as primeiras horas e um trabalhador sempre em atividade pudesse ser atingido por uma doença como essa.
O mais grave, entretanto, foi quando percebi, no auge da crise, que os passes que recebia, à ocasião diariamente, não só não resolviam o problema como ainda geravam terríveis mal-estares.
Depois de passada a doença, parti para descobrir o que não havia funcionado, já que os passes, em tese, deveriam ter produzido muito efeito, sobretudo positivo.
Só depois de várias experiências, estudos e sérias pesquisas foi que cheguei à conclusão de que, via de regra, um paciente em depressão não tem como absorver magnetismo - fluidos, energias, bio-energia, shi, prana, como queiram chamar -, diretamente, através dos seus centros vitais ou chacras.
Normalmente, o depressivo tem graves bloqueios em seus centros energéticos, daí a doação de fluidos por intermédio deles geralmente causarem desconfortos, sensações indesejáveis e visíveis reações de piora no estado geral.
Todavia, paradoxalmente, esse paciente precisa muito de reposição energética. O mecanismo magnético que melhor se aplica pelo Magnetismo a esse caso é a absorção dos fluidos através da água fluidificada ou magnetizada.
Os fluidos depositados na água, quando ingeridos, são assimilados diretamente pelas moléculas e pelas psi-moléculas que estão em desarmonia sem que isto represente agravamento nos centros vitais em descompensação.
A OUTRA VERIFICAÇÃO importantíssima foi que não são necessariamente os centros responsáveis pelas funções do cérebro (centro frontal) nem da parte mais sutil da mente (o coronário) os que estão como ponto mais evidente de descompensação energética.
O centro esplênico, dirigindo, repercutindo e absorvendo as energéticas associadas ao baço, ao fígado e ao pâncreas - além de seus vínculos, que vão até os rins -, é o centro vital que padece todo o "peso" das desarmonias existentes no clima da depressão, por isso mesmo descarregando suas anomalias, em primeira instância, sobre os centros gástrico e genésico, daí surgindo o fato super comum dos depressivos sofrerem profundas alterações nos seus sentidos digestivo (perda ou exacerbação do apetite) e libidinoso (apatia sexual).
No agravamento do processo depressivo, o centro esplênico pede socorro ao centro cardíaco; como este é de freqüência mediana - enquanto o esplênico é de baixa freqüência -, ele logo se ressente dessa solicitação e, como não consegue atender às necessidades plenas daquele, se descompensa rapidamente. A partir desse ponto, toda a estrutura vital do paciente em depressão só se agrava.
Depois dessas evidências e dos muitos casos analisados, comparados e, sobretudo, tratados, posso hoje garantir que não basta boa vontade para se resolver tão grave questão. Como nos ensinou o mestre lionês Allan Kardec, é imperioso o estudo, o aprofundamento e a aplicação disso tudo com o magnetismo sendo bem executado.
Obviamente, um artigo como este não me permite explorar ou expor um tema tão rico e complexo em sua extensão e profundidade. Daí, escrevi um livro, recentemente lançado, que não só esclarece tudo isso como ainda detalha todos os passos das técnicas como vêm sendo usadas em várias casas e sempre apresentando resultados exuberantes.
Por fim, quero esclarecer que há ainda um tema que pede melhor abordagem e explicação, a fim de se fortalecer os que caíram nas garras dessa "dama do inexistir" bem como prevenir para que não cedamos aos deprimentes atrativos que ela expõe: é a esperança. A esperança que não se limita a esperar, mas a produzir e contribuir para que as coisas aconteçam.
A esperança, um dos três mais importantes sentimentos destacados por Paulo aos Coríntios, pede uma melhor e mais ampla abordagem, a fim de que ela não esteja limitada a um "queira Deus", e sim que tenha a força de um "o que Deus quer que eu faça, o que será que Ele está esperando de mim, o que estará me dizendo com isso?" O livro que falo é A Cura da Depressão Pelo Magnetismo.
Autor: Jacob Melo