Corrigendas (Emmanuel)

“Porque o Senhor corrige ao que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.” Paulo (Hebreus, 12:6) 

Quando os discípulos do Evangelho começam a entender o valor da corrigenda, elevasse-lhes a mente a planos mais altos da vida. 

Naturalmente que o Pai ama a todos os filhos, no entanto, os que procuram compreendê-lo perceberão, de mais perto, o amor divino. 

Máxima identificação com o Senhor representa máxima capacidade sentimental.

Chegado a essa posição, penetra o espírito em outras zonas de serviço e aprendizado. 

A princípio, doem-lhe as corrigendas, atormentam-no os açoites da experiência, entretanto, se sabe vencer nas primeiras provas, entra no conhecimento das próprias necessidades e aceita a luta por alimento espiritual e o testemunho de serviço diário por indispensável expressão da melhoria de si mesmo. 

A vida está repleta de lições nesse particular. 

O mineral dorme. 

A árvore sonha. 

O irracional atende ao impulso. 

O homem selvagem obedece ao instinto. 

A infância brinca. 

A juventude idealiza. 

O espírito consciente esforça-se e luta. 

O homem renovado e convertido a Jesus, porém, é o filho do céu, colocado entre as zonas inferiores e superiores do caminho evolutivo. 

Nele, o trabalho de iluminação e aperfeiçoamento é incessante; deve, portanto, ser o primeiro a receber as corrigendas do Senhor e os açoites da retificação paterna. 

Se te encontras, pois, mais perto do Pai, aprende a compreender o amor da educação divina.

Emmanuel;
Psicografia: Francisco Cândido Xavier;
Livro: Vinha de Luz.

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