Forças contrárias (Emmanuel)

Por falar de inimigos, não nos se refiramos, neste momento, a pessoas e sim à forças contrárias.

Na Terra, bastas vezes, achamo-nos em começo ou em meio de preciosas edificações, quando determinadas ocorrências nos desencorajam ou perturbam.

De modo geral, são correntes de pensamentos adversos que desabam sobre nós, retardando empreendimentos e vantagens que beneficiariam não somente a nós outros, mas igualmente à comunidade a que nos vinculamos.

Conquanto a nossa confiança no bem e todo o nosso esforço em efetuá-lo, isso no mundo acontece. E acontece porque somos espíritos em evolução, carentes de progresso e burilamento, a quem o erro, por mais lastimável, serve de ensino.

Aprendamos como se afasta a desarmonia, como na Terra já se evita a varíola e a meningite.

No caso das energias contrárias, temos no silêncio a vacina ideal.

Se nos capacitarmos de que ausência de informações é ausência de pistas, com facilidade nos confiaremos à tarefa exclusiva de acender o sinal verde da permissão unicamente para o melhor.

Na atualidade terrestre, fala-se em tomadas para recursos diversos. Tomadas de luz e de energia: de apoio combustível.

Justo reconhecer que a tomada de sombra espiritual igualmente existe: espécie de fio para ligação com o desequilíbrio.

Qualquer pequenina quota de força mental desorientada pode suscitar a queda de toda uma avalanche de provas evitáveis.

Essa tomada de sombra espiritual se revela claramente numa frase de queixa, num apontamento leviano, numa brincadeira de mau gosto, no boato infeliz, na referência maliciosa ou em qualquer conceito-chave que nos induza para descaridade e perturbação.

Recorramos ainda aos símbolos do trânsito.

Vigiemo-nos de espírito centralizado no bem de todos.

Se somos mentalmente visitados por idéias de crueldade e discórdia, lamentação ou desânimo, acendamos o sinal vermelho do “não prossigas” no espaço que medeia entre o cérebro e os lábios ou entre o pensamento e as mãos impedindo a palavra falada ou escrita, inconveniente e destrutiva.

Unicamente, assim, o fio de nossa atenção persistirá ligado ao amor que desarma os adversários e nos faz livres, permanentemente livres das forças negativas, consideradas por influências do mal.

Emmanuel;
Psicografia: Francisco Cândido Xavier;
Do livro: Algo Mais.


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