Avise a você (André Luiz)

Aprenda a admoestar-se, antes que a vida admoeste a você. 

Se o seu problema é alimentar-se excessivamente, exponha na mesa está legenda escrita, diante dos olhos: 

- Devo moderar meu apetite. 

Se a sua luta decorre da preguiça, dependure este dístico à frente do próprio leito para a reflexão cada manhã: 

- Devo trabalhar honestamente. 

Se a sua intranquilidade surge da irritação sistemática, coloque este aviso em evidência na lar para observação incessante: 

- Devo governar minhas emoções. 

Se o seu impedimento irrompe de vícios arraigados, carregue consigo um cartão com esta lembrança breve: 

- Devo renovar-me. 

Se o seu caso difícil é a inquietação sexual, traga no pensamento este aviso constante: 

- Devo controlar meus impulsos. 

Se o seu ponto frágil está na palavra irrefletida, espalhe este memorando em torno de seus passos: 

- Devo falar caridosamente. 

Não acredite em liberdade incondicional. 

Todo direito está subordinado a determinado dever. 

Ninguém abusa sem consequências. 

Repare os sistemas penalógicos da vida funcionando espontaneamente. 

Enfermidades compartilham excessos... 

Obsessões cavalgam desequilíbrios... 

Cárceres segregam a delinquência... 

Reencarnações expiatórias acompanham desatinos... 

Corrijamos a nós mesmos, antes que o mundo nos corrija. 

Todos sabemos proclamar os méritos do pensamento positivo, entretanto, não há pensamento positivo para o bem sem pensamento reto. 

O tempo é aquele orientador incansável que ensina a cada um de nós, hoje, amanhã e sempre que ninguém pode realmente brincar de viver.

André Luiz

Psicografia: Francisco Cândido Xavier



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