Vício - Suicídio Inconsciente (Revista reformador)

A invigilância moral que nasce e se estrutura na ignorância humana, com relação ao conhecimento da vida espiritual, tem dizimado milhões de criaturas através dos tempos, e o pior é que continuará sua marcha lúgubre.

O Espiritismo vem tirar da pasmaceira moral os Espíritos aqui reencarnados, a fim de que melhorem, um pouco que seja, a qualidade de suas vidas, fazendo-os ver e sentir as conseqüências de seus vícios, paixões e desatinos cultivados através do corpo carnal.

Nessas horas de devaneio a criatura se deixa envolver por Espíritos inferiores, de baixo padrão vibratório, quando o ser perde o domínio integral de si mesmo. Criam-se algemas cruéis, difíceis de serem abertas. É a malha do vício que aprisiona, cerceia a liberdade, impõe condições, passa a dominar.

Queremos referir-nos ao tabagismo, esquecendo por enquanto os demais, como por exemplo o alcoolismo, o uso de drogas, a maledicência, o hábito de caluniar, a glutonaria, o sexo em desregramento, a violência, etc., tudo isso causando sérios curtos-circuitos no perispírito do viciado, energeticamente desestruturando-o, tendo em vista que ele será o molde do novo corpo físico da próxima reencarnação do viciado.

Para deixar o cigarro é preciso readquirir o poder da vontade que se estiolou diante da prepotência, do autoritarismo da nicotina e seus sequazes. 

O viciado é aquele que perde o comando da mente. 

A luta do viciado pela recuperação do controle da vontade torna-se mais acerba pelo fato de o vício haver encontrado quem lhe insufla maior potência: os Espíritos tabagistas desencarnados. 

As mentes de além-túmulo não se desvinculam com facilidade, sem mais nem menos, deste foco que alimenta seus desregramentos: o fumante terreno. 

Adésio Alves Machado

Revista reformador Abril/2002


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