Instruções de Bezerra de Menezes.
- Antes mesmo de Jesus, os romanos haviam estabelecido no seu código de Direito as bases da felicidade humana, condensando, inconscientemente, o Decálogo em três princípios fundamentais: “Viver honestamente. Dar a cada um o que é seu. Não lesar a ninguém.”
Jesus, na condição de Supremo Legislador da Terra, formulou um princípio conciso e incisivo, no qual se encontram todas as leis e profetas da justiça e do bem: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, reunindo os conceitos romanos e o Decálogo, no amor, mediante o desdobramento do não fazer ao próximo o que não desejar que este lhe faça.
Aqueles que se atribuem direitos e privilégios especiais – como se a vida, em si mesma, já não nos fosse um privilégio especial -, na má usança a que se permitem, aliciam os verdugos que os submeterão, como consequência do comportamento ingrato e pernicioso de que se utilizam, vindo a experimentar o corretivo que os despertará para o respeito ao seu irmão e aos quadros educadores da escola terrena.
Isso, naturalmente, não nos libera do dever de os ajudar, considerando que, a nosso turno, já atravessamos situações penosas, idênticas, nas quais fomos socorridos. Outrossim, ajuda-nos a vigiar os próprios pensamentos e atos, com que nos impediremos os devaneios e as futilidades que, não raro, induzem ao tombo nas urdiduras do erro e da criminalidade, facultando-nos a convivência com a dor que aqui ferreteia as almas, exercita-nos a compaixão, o amor e a caridade.
“Mantenhamos a nossa solidariedade e participemos das suas emoções, sem nos deixarmos contaminar pelos miasmas do desânimo, do medo ou das ideoplastias fantasmagóricas, vitalizadas na rebeldia e ingratidão ao Pai Criador e ao Cristo-Amor.”
Manoel Philomeno de Miranda;
Psicografia: Divaldo Pereira Franco
Do livro: Nas Fronteiras da Loucura, Cap. 3.
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