Impaciência (Emmanuel)

Assunto importante nas áreas da paciência: a cura da impaciência que frequentemente alimentamos a detrimento de nós próprios.


Se somarmos os dias e os minutos que sacamos nos créditos do tempo, a fim de acalentar irritação contra nós mesmos, verificamos que o desespero manifesto ou imanifesto se nos erige na existência em fator de dilapidação, desencadeando enfermidade ou desequilíbrio, desastre ou morte prematura.

E não é só no setor de prejuízo pessoal que o tema nos merece reflexão.

A intemperança mental, à frente de nossas fraquezas ou desacertos, gera nos outros azedume ou desânimo, tristeza ou prevenção, estragando-lhes a vida.

Nas horas em que nos conscientizamos, acerca dos erros que nos sejam próprios, acalmemo-nos para pensar, ao invés de lastimar-nos sem proveito.

Registar as nossas falhas, diligenciando saná-las ou suprimi-las, de vez que, menosprezando responsabilidade e compromissos, menosprezamos a nós mesmos.


Devemos examinar-nos com paciência e coragem que nos induzam a melhoria.

Teremos errado, fracassado, destruído recursos ou sofrido ilusões e desilusões.

Queixa inútil e auto-piedade, porém, não edificam. Reconheçamos com sinceridade os obstáculos, mutilações morais, conflitos e deficiências que ainda nos caracterizam o modo de ser e que comumente nos fazem cair no chão do arrependimento.

Entretanto, não nos permitamos permanecer estirados em angústia vazia e, sim, compreendendo os tesouros do tempo de que a Divina Providência nos enriqueceu, procuremos reerguer-nos, trabalhar, corrigir-nos e burilar-nos, tantas vezes quantas se nos faça, necessárias, porque a impaciência, de qualquer modo, de nada serve e nem ajuda a ninguém.

Emmanuel;
Psicografia: Francisco Cândido Xavier;
Do livro: Rumo Certo.


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