Vive-se e aprende-se. Nem sempre cada experiência de aprendizagem aparece revestida da sensação de equilíbrio e harmonia que desejaríamos. Muitas vezes, o aprendizado surge num momento de vida mesclado de dor e desencanto. Por isso, sábias palavras nos afirmam que nada se perde.
O que se vive, acrescenta-se ao cabedal de experiências acumuladas anteriormente. Do ponto de vista espiritual, você pode progredir ou estacionar, mas, no fundo, nunca regredirá. Não se deve esquecer, entretanto, que quem estaciona, se defasa em relação aos companheiros de caminhada, o que poderá gerar, em futuro, a sensação de desgaste e de atraso espiritual.
Retomar a caminhada é dever. Um dever que gratifica porque se sente que já não se parte do nada.
Se você constantemente se rala e se gasta, remoendo tristezas, pensando que está a passar indiferentemente pela vida, sem dela retirar toda a carga de aprendizado necessária, pense que sempre é tempo de retomar as rédeas do destino.
Lembro-me de uma imagem talvez significativa para o que desejo trazer nesta mensagem. Cada um de nós deve ser tal qual o comandante de uma nave que singra o espaço. Se somos seguros, podemos por instantes até deixar o leme, soltar o veículo ao sabor do seu próprio movimento, porém, só o deveremos fazer quando tivermos confiança de que tudo real mente se encontra sob controle e que podemos reassumir com segurança no momento exato. Estar alerta é condição indispensável. Soltar os rumos dos nossos destinos sem responsabilidade, isto sim, pode causar graves transtornos, exigindo um esforço multiplicado na retomada da direção.
Há momentos e momentos. Saber vivê-los com intensidade é o que define a sabedoria.
Cuide pois de viver e aprender. A experiência não é fruto de um único ato.
Espírito: Luiz Sérgio;
Psicografia: Alayde de Assunção e Silva, Lucia Maria Secron Pinto;
Do livro: Intercâmbio.
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