Nesse trecho inspirador e reflexivo, o palestrante Eduardo Tevah
responde para um ouvinte sobre o que ele faz quando está triste.
Eu,
Eduardo Tevah, dou uma chegadinha lá na casa do excepcional Santa Rita
de Cássia. Lá eu vou encontrar esse menino. Ele tem 22 anos de idade.
Foi abandonado de madrugada na porta do Fórum de Ijuí, numa cidade que
fica 500km de Porto Alegre e nós nunca achamos os seus pais. Esse menino
não tem as pernas, não fala e usa sonda. Só mexe o braço com a ajuda de
fisioterapeuta. Só vê o sol 15 minutos por dia, quando algumas das
outras funcionárias do Santa Rita, levam ele lá pra fora. Nas outras
23h45 do dia, ele fica deitado na mesma posição até que alguém se lembre
de ir lá e virar ele.
Eu digo pra vocês que toda vez que saio do Santa Rita de Cássia eu saio pensando a mesma coisa: "Às vezes eu sou um idiota".
Por
que às vezes desmotivo-me por coisas tão pequenas, tão banais e tão
insignificantes. Por coisas que não me lembrarei daqui há uma semana.
Quando na vida sim tem problemas graves de quase impossível solução.
Talvez
eu esteja errado. Eu acho que não estou. Mas se você é daquelas pessoas
que rezam a noite, você tem muito mais a agradecer a deus do que pedir.
Porque tudo o que você quer e não tem ainda é só correr atrás. A
diferença é que ali não é só correr atrás.
Ouvindo você hoje tomei uma decisão: "Vou adquirir o hábito de ser feliz".
Porque ser feliz é um hábito.
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