Quais os verdadeiros valores de nossas vidas?

Diariamente, somos bombardeados por propagandas consumistas que tentam nos mostrar que a felicidade esta diretamente ligada a aquisição de certos bens materiais. 

Assim, possuir determinado carro, ter conta em um certo banco ou comprar uma marca de roupa em especial, faz com que nos tornemos mais importantes perante a sociedade. 

Sob a influência destes pensamentos materialistas, a busca pelo poder e pela aquisição desses objetos de consumo torna-se uma obsessão na vida de quase todos nós. 

Em busca do dinheiro fácil, as pessoas roubam e matam, enganam e humilham seus semelhantes, esquecem-se de seus familiares e de todos os valores morais de sua vida. E o que é pior: jamais conseguem se contentar e serem felizes. 

Alguns daqueles que mais dinheiro possuem, são os que menos investem nas causas sociais. Preocupados em acumular riquezas, guardam a sete chaves o que poderia ser investido em prol dos necessitados, esquecendo-se totalmente das lições e exemplos do amado Mestre Jesus. 

Os grandes missionários, os responsáveis pelas grandes obras sociais, são, em sua grande maioria, pessoas humildes, muitas vezes sem recursos para a própria subsistência. São, entretanto, pessoas felizes que se contentam com o que possuem e ainda repartem o pouco que lhes sobra com seus semelhantes. 

Para ilustrar um pouco mais este tema e alertar sobre os riscos desta busca desesperada pelo dinheiro, publicamos uma história, abaixo:

A PERIGOSA CORRIDA EM BUSCA DOS BENS MATERIAIS (Texto de autor desconhecido)

Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passou diante de uma caverna e escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia: "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal". 

A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia. A voz misteriosa falou novamente: "Você agora, só tem oito minutos." 

Esgotado o tempo, a mulher, carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou. Lembrou-se, então, que a criança lá ficara e a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco e o desespero, sempre.

O mesmo acontece, por vezes, conosco. Temos um tempo determinado para viver neste mundo, e uma voz sempre nos adverte: "Não se esqueça do principal!" E o principal são os valores espirituais, a oração, a vigilância, a vida! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado.

Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: "Os tesouros da alma!" 

Que jamais nos esqueçamos de que a vida, neste mundo, passa breve e que a morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações. 

Autoria:  Redação do Núcleo Espírita Assistencial Paz e Amor - NEAPA


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