Obsessões Coletivas

O trabalhador da seara do Cristo deve, acima de tudo, estar muito atento nas sutilezas dos seus comportamentos ao longo do tempo. Isso ocorre pela mudança em como as obsessões estão se instalando na Terra e o tipo de relação de obsessão.

E o por quê dessa transformação? Temos que lembrar que a lei de progresso, levou a humanidade um desenvolvimento intelectual e moral. Tal progresso chegou ao limiar, em que estamos vivendo um momento de transição do planeta, em que estamos rumando de um Mundo de Provas e Expiações para um de Regeneração. Isso, então, trouxe uma série de consequências, dentre elas a identificação mais precisa das influenciações espirituais e uma maior dificuldade destas se instalarem.

Notadamente, das décadas passadas, de forma vasta, os obsessores eram as vítimas de outrora, que cobravam dos seus algozes o pagamento de seus desatinos. Hoje, esses não possuem vínculos do passado e se caracterizam como inimigos do bem, do Cristo. Detalhe, são Espíritos hipócritas e mistificadores, extremamente endurecidos e intelectualmente desenvolvidos.

Esses tipos de Espíritos perseguem todos os agrupamentos religiosos, inclusive os Espíritas, e todos os homens desejosos de se transformarem moralmente. Eles não querem mais acabar com os Centros Espíritas, mas os dominarem, por meio de obsessões coletivas dos trabalhadores invigilantes. E com isto visam conduzir as almas que vacilam no caminho apresentado por Jesus e Kardec, levando-os para o erro e engano.

Assim, os inimigos do bem, de forma geral, mudaram a tática de sua ação! Buscam adentrar na casa mental dos encarnados por meio de ações sutis, instalando-se com base nos erros morais da atualidade e na ignorância em relação ao próprio Espiritismo.

Se antigamente as obsessões eram espetaculares, em que o obsedado adentrava a casa espírita com convulsões, gritando ou obliterado das faculdades psíquicas; hoje elas se tornaram imperceptíveis. Se antes, fisicamente se notava a alteração do indivíduo, na atualidade, como os Espíritos inferiorizados atuam no campo mental, tornando a sua identificação, extremamente difícil. São as chamadas meio-obsessões.

Eles operam por meio de uma deturpação da caridade, da abnegação e da benevolência, levando os dirigentes das Sociedades Espíritas a colocarem criaturas despreparadas para realizarem trabalhos de cunho espiritual. O interessante é que intelectualmente eles são desenvolvidos, mas moralmente estão muito distantes, porque não se esforçam de fato por se transformarem moralmente. Em virtude disso, a verdadeira fraternidade, não é vivida e verdadeiras intrigas e críticas destrutivas se instalam no psiquismo dessas Sociedades, destruindo completamente o trabalho dos bons Espíritos e possibilitando a instalação dos maus.

O Espírita continua indo à Casa Espírita, estuda pouco a Doutrina, não a sente e consequentemente não a vivencia. Como não se conhecem, porque não refletem sobre si mesmo, não identificam as “portas” pelas quais esses tipos de Espíritos os envolvem.

Infelizmente, verdadeiras multidões estão sendo arrastadas por esses tipos de Espíritos!

Deixamos esse alerta para os nossos confrades de ideal, para que possam se precaver das dificuldades desse momento.

Fonte:http://overdadeiroespirita.blogspot.com.br/2012/09/obsessoes-coletivas.html



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