A Vida é uma Consequência de nossas Escolhas (Flávio Bastos)

A natureza é repleta de ciclos que se renovam constantemente. Desde as menores partículas da célula ou do átomo, tudo se transforma, pois nada é imutável no universo.

A vida inteligente, em qualquer lugar do cosmos, segue o seu ritmo natural em que cada nova fase do ciclo vital é uma consequência das fases anteriores, ou seja, o reflexo de nossas escolhas através do livre arbítrio.

Portanto, o ser dotado de inteligência e liberdade de escolha, é o senhor de seu destino. 

O diferencial nessa questão é a postura adotada por cada indivíduo diante de sua própria vida, à medida que depende de sua lucidez as escolhas a serem tomadas em prol de sua evolução consciencial. 

Por este motivo, somos agentes lúcidos ou passivos no palco da vida, pois depende de nossas iniciativas a alteração de um perfil que trazemos de muitas vivências no corpo físico. 

Se passivos, alienados de nossa essência, a tendência é que continuemos a reproduzir um modelo repleto de vícios comportamentais e sentimentos não resolvidos, que são, em parte, responsáveis por níveis de sofrimento psíquico-físico experienciados na vida atual. 

Se lúcidos e ativos, a tendência é que alteremos esse paradigma a partir da renovação interior que gerará uma energia compatível com a sensação de bem-estar vital. 

Contudo, nunca é tarde para que iniciemos a nossa "revolução da consciência", porque o pouco que fizermos no momento vital, repercutirá positivamente no futuro. É um processo que exige perseverança e fé no potencial transformador que existe em cada um de nós. 

Precisamos entender que a vida é precedida de momentos de destruição. Do caos surge o renascimento, a criação, ou seja, a fase em que as expectativas se renovam, desde que sejamos os próprios agentes dessa transformação. 

Na natureza humana nada acontece por acaso, seja na passividade ou na tomada de atitudes, a verdade do que somos se revela diante do universo. Dessa transparência ninguém está livre... 

Podemos escrever uma história repleta de capítulos interessantes sobre a nossa existência, ou escrever capítulos que se repetem sem nenhuma importância no contexto existencial. Nesse sentido, a escolha é do indivíduo que permanece passivamente atrelado ao seu passado, ou do indivíduo que desperta para a dinâmica das transformações necessárias a partir de si mesmo. 

A renovação vital é sempre um convite -e uma chance- para que o indivíduo desperte em relação às suas inerentes potencialidades. Valores que, invariavelmente, encontram-se subjugados por valores materialistas e dependentes do comportamento padronizado, herança de muitas vidas do espírito imortal. 

Quando na vida tem-se a impressão de que "tudo dá errado", é porque, geralmente, repetimos erros do passado e não percebemos que somos vítimas de nossas próprias escolhas e condicionamentos. E para que o ciclo vital não torne-se um cristalizado sentimento de frustração que tende a aumentar de intensidade com o passar do tempo, é fundamental que despertemos das sombras que nos prendem a processos obsessivos para a luz da consciência. 

O novo paradigma de si mesmo exige mudança interior que pode começar pelos mais simples gestos que revelam as nossas intenções em querer mudar para melhor, a partir da prática do bem sem olhar a quem. 

Esteja preparado, pois a vida é uma consequência de nossas escolhas. 

Flávio Bastos 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos a sua participação!