Caminhamos nas pedras da vida, sentindo em nossos pés os espinhos da dor, mas, não desistamos, caminhando, como Jesus, a via dolorosa da evolução.
Sentimos apupos vindos de nossos confrades extremamente palradores, tocando as cítaras do sectarismo em nossos ouvidos, esqueçamos estas palavras eivadas de amargor, silenciando-nos, na paz.
A vaidade e o orgulho alheio derrubam nossos melhores ânimos e sonhos, vivamos na realidade buscando, nesta vivência, a compreensão e a luz.
Não sejamos os desistentes da vinha, pois, as dores serão, sempre, sagrados remédios a curarem-nos da maldade e da dor.
Se o melindre nos margeia a caminhada, tenhamos piedade conosco, se caminhamos neste caminho. Procuremos a vitória, buscando a simplicidade de Jesus.
A sabedoria não se conquista sem a luta justa pelo autoesquecimento. Vençamo-nos, com o uso pleno do amor, esquecendo-nos, tão logo possamos, das ofensas a nós destinadas.
Não esqueçamos que Deus sempre estará de mãos estendidas quando nossos corações se assemelharem a um fato eivado de fel, dando por este ato contínuo de misericórdia, a lição imarcescível da nossa auto cura, pela fé racional, na busca da redenção do espírito.
Sublimemos nossas diferenças, acolhendo em nós, o mel bendito da alteridade concebendo que temos a chama sublime do amor.
Não devemos temer as labaredas mentais alheias. Vençamo-nos por nós mesmos, tendo a certeza de que o sublime pegureiro está conosco.
Amor e firmeza de ação acompanham àqueles que abraçam a vinha do Cristo sem temer eventuais fincadas vindas dos espinhos benditos de sua coroa vitoriosa.
Silêncio, dignidade e paz são recursos dos quais necessitamos, todos nós.
Devemos sempre dar passos seguros, para que sempre tenhamos mãos a nos auxiliar no passo seguinte.
Lembre-se de que o mal não merece comentário em tempo algum.
André Luiz;
Psicografia: Francisco Cândido Xavier;
Do livro: Agenda Cristã.
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