Barbara Ivanova, Carol Bowman e as vidas sucessivas


A doutrina da reencarnação, que é um dos princípios fundamentais da doutrina espírita, não se fundamenta em dogma ou decisão tomada por autoridades religiosas. Trata-se de uma lei e como tal ninguém a ela poderá escapar, acredite ou não nisso.

À medida que os anos passam, fatos novos, muitas vezes ocorridos em ambientes que nada têm que ver com o Espiritismo, têm fortalecido a convicção dos espíritas e de todos os que admitem que não nos encontramos aqui na Terra pela primeira vez, mas, ao contrário, nossas vivências neste plano de vida são múltiplas e - pode-se dizer - incontáveis.

Em 1990, m Londrina a visita de Barbara Ivanova (foto), um nome respeitado mundialmente no campo das pesquisas psicobiofísicas, que falou a um público numeroso no Cine Teatro Ouro Verde.

Um dos assuntos da conferência foi exatamente a reencarnação. Ivanova mencionou então vários casos de crianças que se recordavam de vidas passadas, fato que sugere a existência de uma memória extracerebral, que fora até então objeto de estudo de vários pesquisadores de renome mundial, como o indiano Banerjee e o americano Ian Stevenson.

Posteriormente à conferência, ela concedeu entrevista coletiva numa sala do Hotel Bourbon. Uma das perguntas versou sobre o tema reencarnação. Alguém lhe perguntou quais eram os métodos em que ela se baseava para dizer que a reencarnação estava cientificamente comprovada. Em sua resposta, ela disse que toda a comunidade científica sabia disso, referindo-se certamente a seus colegas russos, e explicou, em seguida, que os métodos científicos adotados para comprovar a reencarnação são, entre outros, a comunicação com os Espíritos por meio da mediunidade, a regressão de memória e a chamada memória extracerebral.

É bom lembrar que Barbara Ivanova nasceu em 1917 em Moscou, capital da Rússia, na mesma época em que eclodiu em seu país a revolução que conduziu Lenin ao poder e, por consequência, determinou o fechamento de todas as igrejas e a eleição do materialismo dialético como filosofia de governo. A reportagem sobre a conferência de Barbara Ivanova pode ser vista ao final desta matéria:

Trinta e três anos depois do nascimento de Barbara Ivanova, nasceu nos Estados Unidos Carol Bowman (foto), que levava uma vida comum, cuidando de seus dois filhos, até que algo muito estranho acontecesse. Durante a comemoração do feriado de 4 de julho, seu filho caçula, Chase, que sofria de fobia a barulho muito alto, ficou em pânico com as explosões da queima dos fogos de artifício. Como se estivesse em transe, o menino começou a narrar sua morte violenta durante a guerra civil americana, na qual dizia ele ter sido um soldado negro. Chase contou todo o desespero da guerra com uma riqueza de detalhes de que só um historiador seria capaz. Após esse acontecimento, a fobia do menino desapareceu magicamente.

A partir desse dia, a vida de Carol Bowman mudou radicalmente. Procurando compreender o fenômeno que seu filho relatara, ela começou a pesquisar incessantemente sobre experiências semelhantes, mas não encontrou nada que a satisfizesse. Então, passou a procurar pessoas que tivessem vivido alguma experiência similar e logo reuniu um vasto material que lhe permitiu escrever um livro sobre o tema vidas passadas. E assim o fez. Lançado nos Estados Unidos, o livro Children's Past Lives (Bantam, 1997), publicado no Brasil pela editora Sextante, foi editado também na Inglaterra, Austrália, Holanda, Alemanha e China.

Judia, Carol Bowman disse em entrevista ao nosso confrade José Lucas que não lhe foi difícil compatibilizar sua crença religiosa com a admissão da reencarnação, mesmo porque entre os judeus alguns acreditam na doutrina das vidas sucessivas, que, por sinal, é ensinada na Cabala. A entrevista a que nos referimos é um dos destaques da presente edição.

Um dos casos relativamente à chamada memória extracerebral em que Carol Bowman esteve envolvida diz respeito ao retorno à existência corpórea de um piloto de caça americano abatido por ocasião da 2ª Guerra Mundial, um caso bastante expressivo e fartamente documentado, e que o leitor pode ver clicando neste link: http://fraterluz.blogspot.com.br/2014/12/a-volta-incrivel-e-real-historia-da.html.

Fonte:http://www.oconsolador.com.br/ano6/263/editorial.html

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O que Barbara Ivanova nos revelou 25 anos atrás

Faz 25 anos que a famosa parapsicóloga e sensitiva russa, autora do livro “O Cálice Dourado”, esteve em Londrina e falou aos espíritas da cidade.

Proferida em português fluente, a conferência realizada por Barbara Ivanova (foto) no dia 17 de junho de 1990 constituiu um momento marcante para todos os que se reuniram no Cine Teatro Ouro Verde para ouvi-la.

Barbara Ivanova nasceu em Moscou, capital da Rússia, em 25 de março de 1917, mesmo ano em que eclodiu a Revolução bolchevique que, algum tempo depois, fundaria a União Soviética. Professora de línguas, falava fluentemente seis idiomas.

Foi em 1971 que iniciou suas atividades em torno das curas psíquicas, mas seu interesse pelo assunto que constituía a parte principal de sua existência vinha de mais longe – desde 1958. “Tínhamos um Laboratório oficial de Bioinformação, que funcionou de 1965 a 1975, quando foi fechado pelo governo”, revelou a sensitiva. “Bioenergo-estimulação, eis o nome que dávamos ao Laboratório e às pesquisas.” No livro “O Cálice Dourado”, publicado em 1986 nos Estados Unidos, ela relata como tudo começou.

Adepta da filosofia disseminada na ex-União Soviética pela Agni Yoga, ou Yoga do Fogo, em que se destacam as obras de Helena Roerich, é impressionante a semelhança entre o pensamento de Barbara e o que ensina o Espiritismo. Ouvi-la é como se ouvíssemos uma palestrante espírita. A Agni Yoga constitui-se basicamente de obras psicografadas. “As psicografias – disse Ivanova – são ditadas por Espíritos superiores.” Aliás, disse ela que as obras mediúnicas não devem ser apenas lidas, mas também meditadas. 

A psicografia é uma forma de psicocinesia de informação 

A conferência foi aberta com uma frase de efeito: chegou a hora de a Humanidade elevar-se. “A busca da espiritualidade, eis o caminho a seguir.” 

Como as curas realizadas em massa já eram conhecidas há bom tempo, especialmente na América Latina, foi por aí a primeira linha do trabalho realizado por Ivanova e seus companheiros no Laboratório de Bio informação. Seu propósito era pesquisar a interação entre os seres vivos, as curas por meio da imposição das mãos, as curas a distância, o nível das auras etc. 

A segunda linha do trabalho foi a clarividência, chamada então de informação intuitiva, ou percepção extrassensorial, um fato não explicável que mais tarde receberia a sanção oficial da Parapsicologia. “Os animais fogem de vulcões antes da erupção, as ratazanas fogem dos navios que vão afundar. Como eles sabem?”

Em seguida, o Laboratório pesquisou a psicocinesia informativa. “O pêndulo é utilizado na URSS nas atividades de geologia. Segurando-o numa das mãos, ele se move respondendo ao que lhe é proposto”, disse Barbara, explicando em seguida que, em verdade, a energia parapsicológica não tem limite, mas a prática revela coisas curiosas. “Usando copos ou pêndulos – não importa –, se as perguntas são bobas, idiotas ou de baixo nível, isso apresenta perigo, pois quem responde são entidades baixas, à espera de uma nova encarnação, ou Espíritos brincalhões, desses que provocam os fenômenos de poltergeist.” A psicografia é para ela uma forma de psicocinesia de informação, que tem de ser, porém, segundo afirmou, “do nível de Chico Xavier”.

O objetivo da reencarnação é tornar as pessoas perfeitas 

Outro assunto tratado na conferência foi a reencarnação, tema que é o mais importante para Barbara, que já realizou experiências no campo de regressão de memória e admitiu publicamente ter vivido no Brasil, no interior da Bahia, na pele de um humilde seringueiro, numa de suas últimas encarnações em nosso globo.

Com referência à reencarnação, ela mencionou casos de crianças que se recordam de vidas passadas, os quais sugerem a existência de uma memória extracerebral, objeto de estudo de vários pesquisadores de renome mundial, como o indiano Banerjee e o americano Ian Stevenson.

A reencarnação está ligada, segundo Barbara, à lei de causa e efeito, ou lei do carma, como ela prefere dizer. “Os dilúvios, terremotos e vulcões são a resposta da Terra aos nossos males.” Segundo ela, ninguém tem o direito de interferir no carma das pessoas. “As dificuldades da vida devem ser abençoadas, porque com elas crescemos”, acrescentou a palestrante. “O objetivo das encarnações é tornar as pessoas perfeitas.”

No final da conferência, Ivanova respondeu a 19 perguntas formuladas pelo público presente. Dois pontos merecem destaque em suas respostas. Primeiro, a origem do seu trabalho na área das curas. Disse então que as coisas aconteceram como por acaso. “Mas o acaso não existe”, acrescentou. “A ideia do cálice dourado veio-me à mente durante um sonho. Passei a curar daí por diante.” O outro ponto a destacar é a ênfase que Ivanova dá às consequências morais que decorrem de todos os fenômenos. “É preciso tirar desses fenômenos as consequências que possam elevar as criaturas”, acrescentou a conferencista. 

Os dilúvios e terremotos são a resposta aos nossos males 

Posteriormente à conferência, Barbara Ivanova concedeu uma entrevista coletiva numa sala do Hotel Bourbon. Uma das perguntas versou sobre o tema reencarnação. Alguém lhe perguntou quais eram os métodos em que ela se baseava para dizer que a reencarnação está cientificamente comprovada. Em sua resposta, disse ela que toda a comunidade científica sabe; referia-se certamente aos seus colegas russos. Explicou, então, que os métodos científicos adotados para comprovar a reencarnação são, entre outros, a comunicação com os Espíritos por meio da mediunidade, a regressão de memória e a chamada memória extracerebral.

O jornal O Imortal de julho de 1990 publicou uma extensa reportagem sobre a presença de Barbara Ivanova em Londrina, da qual extraímos algumas frases muito interessantes ditas pela sensitiva russa, adiante reproduzidas:

“A dor é sinal de alarme para a doença. A cura não pode ser local, mas integral; deve ser capaz de reajustar o indivíduo.”

“A pessoa é responsável por tudo o que faça ou pense.”

“Não se fazem trabalhos de desobsessão na União Soviética, mas eles são muito importantes.”

“Os Espíritos superiores são puros de coração; eles são os nossos mestres.”

“Na desobsessão, não se deve mandar o Espírito embora, mas educá-lo.”

“A ciência da Terra só aceita o que pode ser repetido; mas a alma e os seus efeitos não se sujeitam a isso.”

“A civilização terrena é muito superficial e atrasada.”

“Os dilúvios, terremotos e vulcões são a resposta da Terra aos nossos males.”

“O carma, assim como o destino, é como um túnel, mas dentro do túnel podemos andar, correr, ficar parados etc.”

“Não há nenhuma dúvida: existe vida além da Terra.”

“O próximo milênio nos traz muita esperança, mas, se a Humanidade não se espiritualizar, será o fim.”

Fonte:http://www.oconsolador.com.br/ano4/163/especial2.html 
















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