Caridade Recíproca (Emmanuel)

É preciso compreender a caridade no sentido real.

Comumente, o benfeitor ignora quanto deve àqueles a quem beneficia.

Qualquer migalha de socorro aos necessitados, sempre que iluminada de amor, é doação significativa, mas a cooperação dos necessitados em auxílio aos que lhes prestam apoio, é serviço de importância inestimável.

Os irmãos em penúria, quando pacientes, ensinam calma e compreensão; 

os enfermos, valorosos na fé, lecionam aceitação e humildade; 

quem estende perdão aos ofensores, auxilia-os na renovação para o bem; 
 
e quem ama sem nada exigir, constrói, em silêncio, o reino do entendimento maior no íntimo daqueles que se lhes fazem amados, ainda mesmo quando se mostrem indiferentes.

Diz-nos a sabedoria evangélica: “melhor é dar que receber”.

Isso acontece porque os que praticam a beneficência e a tolerância colhem benefícios espirituais que não poderiam adquirir em lugar algum.

Emmanuel;
Psicografia: Francisco Cândido Xavier.

 
 
 


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