Bezerra de Menezes nos fala sobre a paisagem espiritual na Europa (Lucius)

Apontando para determinada região europeia, acionou o motor da própria vontade e conduziu o pequeno grupo em rápido deslocamento para aquela área da Terra.

O dia já banhava com seus raios solares as várias capitais do velho mundo e, apesar disso, as grandes concentrações escuras ganhavam dimensão e causavam ainda maior impressão desagradável.

Nem mesmo a luz solar ali era capaz de modificar a essência vibracional daquele oceano de pestilenta emanação.

Estamos observando aqui não apenas as construções mentais dos integrantes desta parcela da humanidade. Além delas, congregam-se sobre estes povos o peso de seus erros coletivos na liderança dos movimentos humanos. Cada indivíduo, tanto quanto cada nação, carrega o fardo de seus equívocos e a coroa luminosa de seus acertos. 

Assim, vivendo em um mundo favorecido pela riqueza e pelas conquistas materiais, a maioria delas embasada na espoliação, escravização e sofrimentos de seus semelhantes ao longo de tantos séculos, estas nações deveriam assumir o efetivo papel de liderança moral da humanidade, compartilhando suas riquezas não apenas com o conta-gotas de ações caritativas aqui ou acolá. 

Reverteriam o próprio destino caso fomentassem o progresso de maneira ativa, no seio dos diversos povos que exploraram, ao mesmo tempo em que cresceriam na liderança moral da humanidade, defendendo valores perenes ao invés de se fundamentarem apenas nos interesses transitórios das trocas comerciais e dos negócios bancários. 

O que se vê, entretanto, é a volúpia do egoísmo impedindo que todos se beneficiem. Acostumados a milênios de exploração dos semelhantes, não estão maduros para a hora da devolução dos benefícios. Fecham suas fronteiras, perseguem os que desejam se beneficiar de suas riquezas, criam feudos autoprotetivos para encarecer os produtos que são a base do sustento de nações miseráveis ou em desenvolvimento, sempre garantindo privilégios materiais, como se pudessem continuar a ser, indefinidamente, os piratas da humanidade. 

Essas nuvens mais densas e as vibrações mais inferiores são o resultado de escolhas coletivas que pesarão sobre os membros de tais comunidades, chamados ao acerto de contas e à responsabilização pela fome no mundo, pelo mar de misérias morais, pela proliferação da violência, pela indústria do consumismo desenfreado graças à criação das ilusões, favorecendo a predominância da ignorância no seio dos irmãos de humanidade.

Isto está acontecendo neste exato momento, meus filhos, diante do olhar sereno e firme do Governo da Vida, incumbido de direcionar os passos da Humanidade para caminhos melhores.

Esta é a hora decisiva dos destinos e, como vocês poderão ver, seja aqui sobre a Europa, sobre a Ásia e a América do Norte, as dores se multiplicarão de forma avassaladora, uma vez que a Justiça sabe aferir as contas sem se iludir com as aparências.

Em toda a Terra, os semelhantes se identificarão com os padrões que defendam e nos quais vibrem espiritualmente. E já está acontecendo a transformação profetizada pelo Cristo quando de sua passagem pelo Mundo.

Lucius;
Psicografia: André Luiz Ruiz;
Do livro: Herdeiros do Novo Mundo, cap. 14.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos a sua participação!