Apelo da colônia espiritual “Moradia” para evitar a segunda grande guerra mundial

“... Emissora do Posto Dois, de “Moradia”. Continuamos a irradiar o apelo da colônia em benefício da paz na Terra. Nevoeiros pesados amontoam-se ao longo dos céus da Europa. Forças tenebrosas do Umbral penetram em todas as direções, respondendo ao apelo das tendências mesquinhas do homem. Há muitos benfeitores devotados, lutando com sacrifícios em favor da concórdia internacional, nos gabinetes políticos. Alguns governos, no entanto, se encontram excessivamente centralizados, oferecendo escassas possibilidades à colaboração de natureza espiritual. Sem órgãos de ponderação e conselho desapaixonado, caminham esses países para uma guerra de grandes proporções. Oh! irmãos muito amados, dos núcleos superiores, auxiliemos a preservação da tranquilidade humana!... Defendamos os séculos de experiência de numerosas pátrias-mães da Civilização Ocidental!... Que o Senhor nos abençoe...”

“... A humanidade encarnada é igualmente nossa família. Unamo-nos numa só vibração. Contra o assédio das trevas, acendamos a luz; contra a guerra do mal, movimentemos a resistência do bem. Rios de sangue e lágrimas ameaçam os campos das comunidades europeias. Proclamemos a necessidade do trabalho construtivo, dilatemos nossa fé... Que o Senhor nos abençoe...”

“- Grandes abnegados, os irmãos de “Moradia”! Tudo inútil, porém – acentuou, triste, depois de ligeira pausa -, a humanidade terrestre pagará, em dias próximos, terríveis tributos de sofrimentos.

- Não há, todavia, recurso para conjurar a tremenda catástrofe? – perguntei, sensibilizado. - Infelizmente – acrescentou Lísias em tom grave e doloroso – a situação geral é muito crítica. Para atender às solicitações de “Moradia” e de outros núcleos que funcionam nas vizinhanças do Umbral, reunimos aqui numerosas assembleias, mas o Ministério da União Divina esclareceu que a humanidade carnal, como personalidade coletiva, está nas condições do homem insaciável que devorou excesso de substâncias no banquete comum. A crise orgânica é inevitável. Nutriram-se várias nações de orgulho criminoso, vaidade e egoísmo feroz. Experimentam, agora, a necessidade de expelir os venenos letais.”
 
André Luiz;
Psicografia: Francisco Cândido Xavier;
Do livro: "Nosso Lar".
 

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