- Minhas filhas, - dizia a mãe -A maledicência é destrutiva! Com ela podemos praticar muito mal.
As filhas praticavam a maledicência constantemente.
A mãe aconselhava:
- Minhas filhas, não falem mal dos outros.
As meninas faziam ouvidos moucos.
-As críticas, - dizia a mãe - podem ser feitas, porém construtivas e na presença das pessoas.
As filhas continuavam falando mal dos outros.
Foi então, que a mãe chamando-as no quintal, deu-lhes dois travesseiros e pediu a elas que cortassem seus travesseiros (cada uma o seu).
As filhas por sua vez não entenderam o porquê de tal ação, mas cumpriram-na.
Como ventava muito na hora de abrir os travesseiros, as penas voaram pelo quintal e outras para longe.
Aí, a mãe vendo-as divertindo-se com o acontecido, aconselhou-as a que pegassem as penas para recompor os travesseiros.
As filhas aflitas, puseram-se a correr.
Mas as penas voaram para cima do telhado e das árvores. Ficava muito difícil a tarefa.
Foi quando a mãe deu a nobre lição:
- Vejam! Assim como é difícil recompor os travesseiros por recolher todas as penas é também muito difícil a recomposição de nosso comportamento perante os estragos que faz nossa língua, quando praticamos a maledicência. Muitos dos afetados podem não nos perdoar. Ainda outros passando para o plano espiritual, podem até nos perseguir na forma de obsessão.
Meimei
FRATERLUZ
Fraternidade Espírita Luz do Cristianismo
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