Células Tronco e o Espiritismo

Células Tronco

Por Anízio Fernandes de Moraes

O que é célula-tronco?

É um tipo de célula que pode se diferenciar e constituir diferentes tecidos no organismo. Esta é uma capacidade especial, porque as demais células geralmente só podem fazer parte de um tecido específico (por exemplo: células da pele só podem constituir a pele). Outra capacidade especial das células-tronco é a autorreplicação, ou seja, elas podem gerar cópias idênticas de si mesmo.

"A clonagem ("broto", em grego) é um método de reprodução normal para muitos seres, mas não para o resto do organismo. Por que essa diferença? As bactérias, por exemplo, que têm uma célula só, se reproduzem por meio da clonagem. Toda bactéria nasce como um clone, ou seja, as filhas são cópias genéticas perfeitas das mães, que simplesmente duplicam o seu "corpo" e depois se dividem em duas.

No resto dos organismos nenhuma célula do corpo é capaz de gerar um novo ser. A reprodução tem que ser feita por meio da fecundação, o que exige células muito especiais - o óvulo e o espermatozóide. Inexistentes nos microorganismos ou nas plantas muito primitivas, essa dupla se distingue por ter apenas um conjunto de genes, enquanto todas as outras células carregam dois conjuntos iguais. Durante a fecundação, o óvulo e o espermatozóide se unem e somam os seus genes, de modo que a célula resultante passa a ter dois conjuntos de DNA. Daí para a frente, ela se multiplica, dividindo-se sucessivamente, e se transforma num embrião.

Fábricas de órgãos – formação do embrião.

A – O embrião no início é só uma célula - o ovo, união do óvulo com o espermatozóide – que lentamente se multiplica.

B – Por volta dos quatro dias, o embrião tem cerca de 40 células formando duas esferas ocas, uma dentro da outra. A de fora vai gerar a placenta e a interna, o bebê.

C – A bola interna, nessa fase, é feita de células-tronco. Extraídas do embrião, podem ser transformadas em qualquer órgão do corpo, com a mesma identidade genética do embrião.

Diferença entre clonagem terapêutica e clonagem reprodutiva

A clonagem reprodutiva humana é a técnica pela qual pretende-se fazer a cópia de um indivíduo. Nessa técnica transfere-se o núcleo, que pode ser uma célula de um adulto ou de um embrião, para um óvulo sem núcleo. Se o óvulo com esse novo núcleo começasse a se dividir, fosse transferido para um útero humano e se desenvolvesse, ter-se-ia uma cópia da pessoa de quem foi retirado o núcleo da célula.

Diferença entre os dois procedimentos

Na transferência de núcleos para fins terapêuticos as células são multiplicadas em laboratório para formar tecidos;

Na clonagem reprodutiva humana há necessidade da inserção em um útero humano.

Utilidades das células-tronco

As células-tronco podem se transformar em qualquer parte do corpo. Doenças causadas por problemas celulares podem ser curadas por injeções de células-tronco, que passam a fazer a função de suas colegas defeituosas. Tratamentos possíveis:

Doenças neuro-degenerativas – novos neurônios;

Mal de Huntington – correção de neurônios;

Mal de Alzheimer – correção de neurônios;

Mal de Parkinson – correção de neurônios;

Paralisia – corrigem-se os danos causados à espinha dorsal;

Enfarte – recuperação dos tecidos cardíacos;

Cirrose e Hepatite – recuperação de células do fígado;

Diabetes – células novas para a produção de insulina;

Queimadura – regeneração de tecidos da pele;

Artrite – regeneração de embriões;

Osseoartrite – restaura a ligação de ossos e tendões;

Transplantes – células-tronco geram qualquer órgão.

Como podemos ver, a aplicação das células-tronco vai revolucionar a medicina e a biologia. A sua aplicação, portanto, é motivo de muitas discussões, criando questões filosóficas, religiosas e morais levantadas pela ciência e a medicina.

A prática da clonagem-terapeutica suscita grandes dúvidas que exigem, por parte dos órgãos responsáveis estudo, bom senso e ética, para que não se legalize um comportamento que contrarie os interesses humanos e, por outro lado, abra um campo enorme à exploração maldosa.

Alguns métodos de coleta de células-tronco não geram polêmicas ético-religiosas, como a coleta pelo cordão umbilical, que permanece na placenta após o nascimento do bebê, ou da medula óssea do próprio paciente. A polêmica surge quando se trata da retirada de células-tronco dos embriões, porque isso implica na destruição deles.

1. O Espiritismo é a favor ou contra as experiências com células tronco embrionárias?

A evolução material e intelectual do ser humano é uma condição necessária e imprescindível, cujo sucesso está subordinado ao seu esforço na busca de conhecimentos e experiências.

Desde o tempo das cavernas até a chegada do homem à lua imenso progresso ocorreu, sofrendo no entanto pequeno interrégno na idade média, período de trevas e obscurantismo, quando a religião, conduzida por uma fé cega, cerceou a liberdade de expressão.

O progresso trouxe imenso benefícios à humanidade: na área da saúde, transportes, comércio, assistência social, tecnologia, etc.

O Espiritismo enfatiza a necessidade do progresso

Na questão da ciência, encontramos em "A Gênese", Cap. I, n.º 55 a seguinte afirmação: "Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará."

Na questão da filosofia, em "O Livro dos Espíritos", Cap. VIII, Da Lei do Progresso, item 778, encontramos o seguinte: "... O homem deve progredir sem cessar... Se ele progride é que Deus assim o quer.; ... .

Na questão n.º 8, de "O Livro dos Espíritos", encontramos a afirmação de Espíritos Superiores de que "o acaso não existe".

Diante do exposto, por uma questão de coerência com a Doutrina, não podemos repudiar o avanço da ciência. Por outro lado, em respeito aos princípios morais, não podemos admitir violações às Leis Divinas. Cabe-nos, portanto, analisar cada caso, tendo como parâmetro as Leis de Deus.

Células-tronco embrionárias

O Espiritismo concorda, em parte, com a utilização de células-tronco embrionárias, tendo em vista o seguinte:

Não concorda: (só a Deus compete tirar a vida) porque após a retirada das células o embrião será sacrificado, configurando-se o aborto. Por outro lado, para obter, estudar e utilizar as células-tronco, é preciso tirá-las de embriões muito jovens; de preferência logo após quatro dias de idade, quando o futuro bebê ainda é apenas uma esfera invisível a olho nu, formada por algo entre 50 e 300 células.

Concorda: Há situações em que o embrião não vingará, ou seja, por variadas razões o espírito não reencarnará naquele corpo ou não se manterá nele, conforme orientação constante de "O Livro dos Espíritos", questão 355: "Há crianças que desde o ventre da mãe não têm possibilidade de viver... .e, questão 356: "crianças natimortas".

Concorda com a utilização da célula-tronco da própria pessoa ( auto emprego ) cuja rejeição é zero. Seriam células- tronco da medula óssea ou do cordão umbilical.

Pesquisas feitas nos EUA mostram que religiosos e oponentes do aborto concordam com que as pesquisas continuem, porque alegam que há uma diferença muito grande entre a clonagem reprodutiva, realizada com o objetivo de gerar uma criança, e a clonagem terapêutica, empregada na produção de células-tronco.

Para o Espiritismo, a preocupação reside no produto final do processo, ou seja, o embrião, que poderá gerar um novo ser.

2. No momento da fecundação, há um espírito que se liga ao embrião, mesmo tendo consciência de que este embrião será destruído?

Quando o Espírito tem de reencarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que é a expansão de seu perispírito, o liga ao germe que o atrai por uma força irresistível (magnetismo) desde o momento da concepção. (ver "A Gênese", cap. XI, item 18).

No "O Livro dos Espíritos", Questão 344, encontramos a seguinte afirmação: "A união começa na concepção, mas não se completa senão no momento do nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para tomar determinado corpo, a ele se liga por um laço fluídico..."

Cada espírito tem o corpo que merece. Antes da reencarnação é realizado pelos "Espíritos Construtores" um estudo prévio da situação cármica do reencarnante, a fim de se ajustar a uma programação referente ao organismo físico que o reencarnante receberá. ("Perispírito"; Reencarnação, pg.341; "Missionários da Luz", André Luiz, Caps. 13 e 14).

Em "O Livro dos Espíritos", questão 348, Allan Kardec nos ensina que o Espírito reencarnante tem conhecimento, às vezes, do destino de seu corpo físico.

3. No caso de o espírito se ligar a este embrião, esta "fecundação" (*) feita em tubos difere de um útero para o espírito?

Ocorrendo a fusão (núcleo da célula mais óvulo) com sucesso, começa a se formar um embrião, cujo desenvolvimento será formalizado pelo perispírito reencarnante (ver questão n.º 344, de "O Livro dos Espíritos). Neste momento o embrião seria implantado em um útero de uma pessoa, o que nos permite afirmar que o Espírito não sentiria qualquer diferença

Vejamos a sequência abaixo:

Da pessoa a ser copiada, retira-se uma célula comum, cujo núcleo é extraído;

O núcleo da célula é enxertado em um óvulo de outra pessoa;

Para unir o óvulo ao núcleo inserido, é usada uma descarga elétrica. Com essa fusão começa a se formar um embrião; (a partir deste momento seriam utilizadas as células-tronco).

O embrião é implantado no útero de uma outra pessoa.

Nascerá um indivíduo geneticamente igual à pessoa da qual foi extraído o núcleo.

Devemos ter em vista, também, que há casos em que ocorre a fecundação mas não há um espírito destinado àquele corpo, cujo feto será um natimorto (L.E., questão 356). Poderá ocorrer, também, que o espírito reencarnante, que inicia o processo de ligação perispiritual ao corpo físico, não tem ainda consciência da sua situação (L.E., questão 351).

(*) O termo fecundação não é apropriado para este caso, porque fecundação se refere à união de duas células sexuais (espermatozóide mais óvulo).

Fontes de consulta:
Clone, Gina Kolata, Ed. Campus, 1998, RJ.;
"A Gênese", Allan Kardec, Cap. XI, item 18;
"O Livro dos Espíritos", Allan Kardec, Lv. II, Cap. VII, item II;
sites: www.espirito.com.br; www.cade.com.br;
www.cryopraxis.com.br/celulas.htm.
Artigos de revistas e jornais.
Organizador: Anízio F. Moraes – "Centro Espírita Ismael"


 
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Células Tronco e o Espiritismo

Por Plínio Mariano do Nascimento


A FECUNDAÇÃO

Uma criança é formada a partir da união de uma célula reprodutora da mãe (o óvulo) e uma célula reprodutora do pai (o espermatozóide). Quando um espermatozóide se une ao óvulo, forma-se a célula inicial de um novo ser. Esta célula é denominada ovo (ou zigoto) e se divide muitas vezes, originando outras células que, por fim, formam o embrião, e de seu desenvolvimento resulta o feto.

As células reprodutoras são formadas em órgãos especiais: os ovários, na mulher, e os testículos, no homem. Estas células reprodutoras, ao contrário das demais células do organismo, têm 23 cromossomas diferentes (um de cada par). Após a união do óvulo com o espermatozóide, a célula formada terá os 46 cromossomas da espécie humana.

Os cromossomas são longas seqüências de DNA (da sigla em inglês para o ácido desoxiribonucleico) que contém os genes. Estes últimos são os responsáveis pela transmissão das características físicas do indivíduo formado.

O óvulo (a célula reprodutora feminina) ao ser penetrado pelo espermatozóide (a célula reprodutora masculina) gera a célula denominada ovo e o processo é denominado fecundação ou fertilização. Na atualidade, a fecundação pode ser produzida em laboratório e a célula-ovo obtida pode ser implantada em um útero, com a finalidade de desenvolver a gravidez ou pode, simplesmente, ser congelada para uma eventual gravidez futura. Essas células -ovo ou os blastócitos gerados e congelados que os pesquisadores desejam utilizar, constituem as “sobras” que os casais em busca do auxílio da fertilização assistida, deixam nos laboratórios. Esses blastócitos, via de regra, não são utilizados e são destinados ao descarte.

O ovo constitui a primeira célula-tronco, ou seja, uma célula com capacidade de formar qualquer célula existente no ser completamente formado. Essa célula-tronco inicial se divide em duas, que se dividem em quatro, que se dividem em oito e assim sucessivamente até formar um conjunto de células que constitui o blastocisto. As células dos blastocistos são as células-tronco embrionárias, que tem motivado tanta discussão ultimamente, á luz da ética e dogmas religiosos.

CONSIDERAÇÕES DOUTRINÁRIAS

Não há referências ao uso experimental ou terapêutico das célulastronco nos textos e nas comunicações que se referem à Doutrina Espírita.

Desse modo, o exame do tema pelos seus adeptos, à luz dos ensinamentos doutrinários espíritas, apenas pode ser feito por analogias ou inferências. Essas, entretanto, são passíveis das interpretações imperfeitas a que estamos sujeitos, devido ao estágio de desenvolvimento em que nos encontramos. Nas obras que constituem os alicerces da Doutrina Espírita, O Livro dos Espíritos trata da vida, da reencarnação e das suas relações com a fecundação natural.

Examinando as questões 344, 358 e 880 de O Livro dos Espíritos, vemos que Kardec recebeu claros conceitos sobre a vida humana e suas origens:

Pergunta 344 (LE) - Em que momento a alma se une ao corpo?

R. “A união começa na concepção, mas só é completada por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até o instante em que a criança vê a luz. O grito que o recém nascido solta anuncia que ela se conta no mundo dos vivos e servos de Deus”.

Pergunta 358 (LE) – Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?

R. “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. A mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando”.

Pergunta 880 (LE) – Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem?

R. “O de viver. Por isso é que ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal”.

Ainda segundo a doutrina espírita, a paternidade e a maternidade são sempre decorrentes de vínculos pretéritos; o triângulo constituído por pai, mãe e filho resulta de uma continuidade necessária para todos os envolvidos na nova constelação familiar, onde, também, irmãos e parentes próximos são normalmente ligações de encarnações anteriores. A reencarnação é presidida por Espíritos Superiores que auxiliam o Espírito reencarnante nas escolhas dos pais e das eventuais provas a que deverá submeter-se ou das eventuais expiações que deverá sofrer.

A fecundação artificial, produzida pela fusão de um óvulo e um espermatozóide no ambiente de laboratório, com a finalidade imediata de congelamento e preservação, representa uma tecnologia nova, inexistente à época de Kardec. Esse fato permite supor que as perguntas formuladas em “O Livro dos Espíritos” referem-se especificamente à fecundação natural, única possível à época em que a Doutrina Espírita foi codificada.

Sabedores da intenção de imediato congelamento e preservação por tempo indeterminado da célula-ovo, é possível supor que os Espíritos Superiores não tenham contribuído para a programação reencarnatória em um blastocisto não destinado ao implante em um útero materno. Entretanto, esse argumento tem apenas um caráter especulativo.

Outros argumentos devem ser lembrados nessa discussão, como o desígnio de Deus, de que seus filhos permaneçam sadios e progridam em sua caminhada de aperfeiçoamento moral e espiritual, até alcançar o amor pleno e absoluto. Além disso, como os Espíritos Superiores nos tem asseverado, o conhecimento científico só é revelado ao Homem quando este se encontra em condições de compreendê-lo e utilizá-lo corretamente, em benefício da humanidade.

A convergência e a fusão entre a ciência e a doutrina espírita são inevitáveis e o processo teve início há bastante tempo. Entretanto, nas últimas décadas, tem acelerado seu ritmo inexorável. Não é improvável que o uso terapêutico das células tronco seja um dos pontos dessa convergência. As células (óvulo e espermatozóide) utilizadas para a fecundação artificial são produtos de doação e, sem dúvida, representam incomparáveis e sublimes gestos de amor ao próximo.

A ciência e a sociedade humana se defrontam com a necessidade de estabelecer se a fecundação ocorrida em um laboratório pela fusão de células reprodutoras doadas (óvulos e espermatozóides) para o congelamento da célula-ovo resultante, sob nossa ótica, representa o início de uma nova vida ou representa uma esperança de cura para doenças incapacitantes ou fatais.

Avaliado sob esse aspecto, talvez seja lícito considerar que o uso terapêutico das células-tronco destinadas ao descarte, após anos de criopreservação, pode ser analisado de um modo distinto e particular, não encontrando similitude em nenhuma forma de aborto.

Como tem ocorrido com os mais importantes progressos da ciência, Espíritos Superiores, através de médiuns de elevada reputação, oportunamente farão divulgar seus comentários que deverão ser entendidos como acréscimos doutrinários capazes de dirimir as dúvidas ainda existentes. Joanna de Angelis, em sua magistral obra “Dias Gloriosos” nos ensina: - Não obstante as incomparáveis realizações da ciência e da tecnologia, continuam desafiadores inumeráveis outros quesitos que aguardam solução nos laboratórios. ... Em outro trecho, Joanna refere: - “Lentamente, mesmo sem dar-se conta, os cientistas se tornam sacerdotes do Espírito e avançam corajosamente ao encontro de Deus e das Suas Leis, que vigem em toda parte.”

Esperamos que em um futuro não muito distante tenhamos soluções definitivas, capazes de atender a todos os interesses envolvidos, especialmente daqueles que, em suas cadeiras de rodas, anseiam por uma injeção de células capazes de devolver lhes os movimentos e a vida normal a que podem ter direito.

Somos favoráveis ao emprego das células-tronco adultas (removidas dos próprios pacientes) por não constituírem qualquer ofensa à moralidade, aos costumes, à lei ou à Doutrina Espírita. Somos também favoráveis ao uso científico das células-tronco dos blastocistos ou dos embriões criocongelados e abandonados pelos doadores, cujo destino final será o descarte e destruição. Não acreditamos que a espiritualidade superior, elevada a esse estado pelo sublime desenvolvimento do amor ao próximo, permita qualquer programação reencarnatória em um embrião destinado ao aprisionamento por anos, mediante os processos de congelamento e preservação artificiais, sem perspectivas de gerar um corpo físico.

Não se pretende criar a vida nos laboratórios. A ciência busca utilizar o conhecimento de algumas das forças criadoras de vida com o elevado intuito de amenizar o sofrimento de milhões de irmãos, cuja existência terrena é abalada pela presença de doenças graves e incuráveis. Além disso, o merecimento, apesar de todos os esforços que a ciência contemporânea possa empreender, jamais poderá ser modificado, porque faz parte da lei natural.

Fontes de Pesquisa:
Elias, Decio O. e Souza, Maria Helena L. As células-tronco e a bioética espírita
Luiz, André. Missionários da Luz, Psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Zats, M. Clonagem e células-tronco. Estudos Avançados. 2004.
Zats, M. Biossegurança. Saiba mais sobre o assunto. Publicação do Senado Federal do Brasil, 2005.
Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Ed. Petit, Paris, 1857.
Kardec, Allan. A Gênese. Ed. Petit, Paris, 1868.
De Angelis, Joana. Dias Gloriosos. Psicografado por Divaldo Franco.
E-mail: pliniomariano@yahoo.com.br
São Paulo, 18 de junho de 2009


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