Sua mensagem se encontra inserida no item 8, do capítulo XVIII, da quinta obra da Codificação, sob o item Sinais dos tempos.
Nele
se reconhece o físico e astrônomo que foi Dominique François Jean
Arago, também matemático. De família de profundas convicções
republicanas, seu nascimento data de 26 de fevereiro de 1786, em
Estagel, França, perto de Perpignan, tendo ali dado início aos seus
estudos. Tal mente brilhante logo se transferiria para a Escola
Politécnica de Paris.
Aos
19 anos, foi nomeado Secretário do Observatório de Paris (construído em
1667, pelo arquiteto Claude Perrault, e que é considerado o mais antigo
Observatório em atividade, no mundo) e mais tarde seu Diretor. Aos 23
anos, era Professor de Geometria Analítica na Escola Politécnica de
Paris e até a idade de 44 anos dedicou-se exclusivamente à Ciência.
Com
Biot (Jean-Baptiste, físico e astrônomo francês, nascido em Paris),
completou a medida de um arco do meridiano terrestre. Confirmou, de
forma experimental, a teoria ondulatória da luz. Descobriu (1820) os
fenômenos relativos ao magnetismo rotatório, demonstrando a relação
entre as auroras boreais e as variações magnéticas.
Descobriu,
junto com Fresnel (Augustin-Jean, físico e engenheiro francês, nascido
em Broglie), a polarização cromática da luz, a polarização rotatória e
as leis sobre a interferência da luz polarizada.
Suas
obras completas, em 13 volumes, foram publicadas após a sua morte, no
período de 1854 a 1862. É considerado um grande encorajador dos jovens
para a Ciência, tendo sido defensor da reforma do ensino, da liberdade
de imprensa e das ciências aplicadas.
Consta que, no ano de 1825, ele foi ganhador da Medalha de Copley (Monsieur Geoffrey Copley) da Sociedade Real de Londres, considerada a recompensa maior ofertada por aquela Sociedade à descoberta ou trabalho científico de grande importância ou contribuição para a Ciência.
Casou-se aos 25 anos e foi pai por três vezes.
Politicamente,
foi ativo pela causa republicana, desempenhando cargos políticos no
governo. Já em 1830, foi eleito deputado pelo Departamento dos Pirineus
Orientais e mais tarde por Paris.
Foi
Ministro da Marinha e depois Ministro da Guerra, no Governo temporário
que tomou o poder após a Revolução de 1848, tendo apresentado inúmeras
reformas. Na qualidade de Ministro, promulgou o decreto de abolição da
escravatura nas colônias francesas.
A
França lhe dedicou um selo, nominando-o como físico e político.
Desencarnado em 2 de outubro de 1853, em Paris, tem seu corpo depositado
no Cemitério de Père Lachaise, na capital francesa.
Quem
batalhou pela Ciência e pela melhor ordem social, bem se revela nas
letras que o Codificador inseriu em A Gênese: "A efervescência que por
vezes se manifesta em toda uma população, entre os homens de uma mesma
raça, não é coisa fortuita, nem resultado de um capricho; tem sua causa
nas leis da Natureza. Essa efervescência, inconsciente a princípio, não
passando de vago desejo, de aspiração indefinida por alguma coisa
melhor, de certa necessidade de mudança, traduz-se por uma surda
agitação, depois por atos que levam às revoluções sociais, que,
acreditai-o, também têm sua periodicidade, como as revoluções físicas,
pois que tudo se encadeia."
Na
Espiritualidade, com a visão mais abrangente, ainda conclui: "Quando se
vos diz que a Humanidade chegou a um período de transformação e que a
Terra tem que se elevar na hierarquia dos mundos, nada de místico vejais
nessas palavras; vede, ao contrário, a execução de uma das grandes leis
fatais do Universo, contra as quais se quebra toda a má-vontade
humana."
Fontes de consulta:
1. Enciclopédia Mirador Internacional. vol. 3.
2. www.astrogea.org/asteroides/varis/arago/index_c.html
3. es.geocities.com/fisicas/cientificos/fisicos/arago.htm
4. www-history.mcs.st-andrews.ac.uk/history/Mathematicians/Arago.html
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