É
conhecida a história daquela mulher que foi se confessar e disse ao padre que
tinha difamado uma amiga, falando mal dela às outras.
Após o perdão, o
sacerdote deu-lhe como reparação dos pecados soltar do alto da torre da igreja
um saco cheio de penas.
Após cumprir a penitência, a mulher foi comunicar ao sacerdote, que lhe disse: "agora a senhora vai juntar todas as penas que o vento levou...”
Após cumprir a penitência, a mulher foi comunicar ao sacerdote, que lhe disse: "agora a senhora vai juntar todas as penas que o vento levou...”
Assim como é impossível juntar todas essas penas lançadas ao vento, é quase
impossível restaurar os efeitos destruidores da calúnia, da maledicência, da
fofoca e dos julgamentos indevidos.
Alguém disse que as palavras são mais poderosas que os canhões. As palavras geram a paz ou a guerra. Ela leva consigo o próprio espírito e poder da pessoa que a comunica. Jesus disse que: "A boca fala daquilo que está cheio o coração” (Lc 6,45).
Alguém disse que as palavras são mais poderosas que os canhões. As palavras geram a paz ou a guerra. Ela leva consigo o próprio espírito e poder da pessoa que a comunica. Jesus disse que: "A boca fala daquilo que está cheio o coração” (Lc 6,45).
Se você só pensa em política, você fala de política. Se
você só pensa em dinheiro e em negócios, você também só fala de dinheiro e de
negócios. Se você pensa em Deus, gosta de falar de Deus... e assim por diante.
Se o seu coração estiver em paz; vivendo na mansidão, na humildade, cheio de
misericórdia, também as suas palavras transmitirão isso. Mas se o seu coração
for exaltado, rebelde, violento, cheio de ódio... cuidado com as suas palavras,
elas transmitirão o seu espírito. As palavras "mostram" o coração.
Pela palavra, Jesus curou cegos e leprosos, expulsou demônios, multiplicou pães, acalmou os ventos e o mar... ressuscitou mortos, amaldiçoou a figueira estéril (Mc 11,14).
Pela palavra, Jesus curou cegos e leprosos, expulsou demônios, multiplicou pães, acalmou os ventos e o mar... ressuscitou mortos, amaldiçoou a figueira estéril (Mc 11,14).
Também nossas palavras poderão fazer milagres de alegria ou
de dor, conforme esteja o nosso coração.
O Mestre divino disse: "É do
interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões,
roubos, assassinatos, adultérios, cobiças, perversidades, fraude, desonestidade,
inveja, difamação, orgulho e loucura” (Mc 7, 21). Por nossas palavras seremos
julgados.
Não é à toa que São Paulo nos exortava: “Nenhuma palavra má saia de vossas bocas, mas só boas palavras que sirvam para edificação e que sejam benfazejas aos que a ouvem” (Ef 4,29).
Não é à toa que São Paulo nos exortava: “Nenhuma palavra má saia de vossas bocas, mas só boas palavras que sirvam para edificação e que sejam benfazejas aos que a ouvem” (Ef 4,29).
Maravilhoso e verdadeiro texto!!! Obrigada pela postagem
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