Jesus não veio ao mundo fundar uma igreja como tantas já então existentes no seu tempo.
Não há paralelo entre Jesus e Maomé, entre Jesus e Buda, entre Jesus e Lutero, entre Jesus e o papado romano.
Os organizadores de seitas religiosas agiram visando a estabelecer igrejas suas, com caráter pessoal, embora se reportassem às tradições, às Escrituras, à ética, à ciência ou a qualquer outra base. Todos eles personalizaram seus feitos. Daí a origem dos cismas e das facções que dividiram a família humana em torno de um ideal cujo objetivo fundamental é precisamente o contrário: é unir e irmanar os homens numa aspiração comum, na consecução de destinos que são os mesmos para todos. Referimo-nos ao alvo da Religião.
Jesus não trouxe à Terra um sistema religioso a mais.
Ele teve por missão revelar Deus à Humanidade. No desempenho desse mandato revelou ao mundo a Religião. Revelando a Religião, proscreveu as religiões.
Encarnando Deus e a sua justiça, Jesus instruiu os homens no conhecimento da verdade eterna de cuja ignorância provêm todos os males e todos os sofrimentos.
Encarnando Deus e a sua justiça, não fez obra divina: revelou a obra divina. Destruiu o personalismo, a escolástica, o sectarismo, fazendo ver aos homens que eles devem buscar conhecer a Religião e não pretender criar religiões, visto como a Religião é a verdade e a verdade é eterna, coexiste com Deus.
Tal é o que depreendemos das suas palavras: “Nada faço de mim mesmo, mas em tudo procedo conforme a vontade do Pai. A doutrina que ensino não é minha, mas daquele que em enviou. Quem me rejeita, não rejeita a mim próprio, mas àquele que me enviou.”
Deus se revela ao mundo debaixo de todas as formas. As maravilhas da criação, a harmonia dos astros e do Universo em geral, a sabedoria das leis que regem a mecânica celeste – são manifestações inequívocas da Divindade. Contudo, Deus, precisava revelar-se ao íntimo do homem. Deus quis manifestar-se através do bem, como já se havia manifestado através do belo. Quis mostrar-se no interior, como já se havia mostrado no exterior. O mundo já o conhecia na exteriorização de sua força, do seu poder, da sua inteligência, da sua sabedoria. Era absolutamente necessário que o conhecesse através do seu amor. Já o tinham visto como o supremo arquiteto, Senhor dos Céus e da Terra. Era, porém, mister que o conhecessem na intimidade, como Pai, através do perdão, da misericórdia, da solicitude, da longanimidade.
Neste ambiente não havia quem pudesse revelá-lo sob tal prisma. Veio, então, Jesus ao mundo, desempenhar essa missão.
A natureza revela Deus objetivamente, Jesus no-lo revela subjetivamente, através do amor, da verdade, da justiça. A natureza fala-nos de Deus à razão. Jesus fala-nos de Deus ao coração.
Os profetas, como intermediários entre o Céu e a Terra, falaram de Deus como homens. Jesus, como Cristo, fala de Deus na qualidade de oráculo do próprio Deus. Os profetas refletiram Deus através das imperfeições humanas. Jesus refletiu-o com fidelidade, porque não havia em sua alma imaculada mancha alguma que pudesse empanar o brilho da Divindade.
Revelar Deus e a sua justiça: eis a missão de Jesus Cristo.
Autor: Vinicius (pseudônimo) – Pedro de Camargo;
Do livro: Nas Pegadas do Mestre.
Não há paralelo entre Jesus e Maomé, entre Jesus e Buda, entre Jesus e Lutero, entre Jesus e o papado romano.
Os organizadores de seitas religiosas agiram visando a estabelecer igrejas suas, com caráter pessoal, embora se reportassem às tradições, às Escrituras, à ética, à ciência ou a qualquer outra base. Todos eles personalizaram seus feitos. Daí a origem dos cismas e das facções que dividiram a família humana em torno de um ideal cujo objetivo fundamental é precisamente o contrário: é unir e irmanar os homens numa aspiração comum, na consecução de destinos que são os mesmos para todos. Referimo-nos ao alvo da Religião.
Jesus não trouxe à Terra um sistema religioso a mais.
Ele teve por missão revelar Deus à Humanidade. No desempenho desse mandato revelou ao mundo a Religião. Revelando a Religião, proscreveu as religiões.
Encarnando Deus e a sua justiça, Jesus instruiu os homens no conhecimento da verdade eterna de cuja ignorância provêm todos os males e todos os sofrimentos.
Encarnando Deus e a sua justiça, não fez obra divina: revelou a obra divina. Destruiu o personalismo, a escolástica, o sectarismo, fazendo ver aos homens que eles devem buscar conhecer a Religião e não pretender criar religiões, visto como a Religião é a verdade e a verdade é eterna, coexiste com Deus.
Tal é o que depreendemos das suas palavras: “Nada faço de mim mesmo, mas em tudo procedo conforme a vontade do Pai. A doutrina que ensino não é minha, mas daquele que em enviou. Quem me rejeita, não rejeita a mim próprio, mas àquele que me enviou.”
Deus se revela ao mundo debaixo de todas as formas. As maravilhas da criação, a harmonia dos astros e do Universo em geral, a sabedoria das leis que regem a mecânica celeste – são manifestações inequívocas da Divindade. Contudo, Deus, precisava revelar-se ao íntimo do homem. Deus quis manifestar-se através do bem, como já se havia manifestado através do belo. Quis mostrar-se no interior, como já se havia mostrado no exterior. O mundo já o conhecia na exteriorização de sua força, do seu poder, da sua inteligência, da sua sabedoria. Era absolutamente necessário que o conhecesse através do seu amor. Já o tinham visto como o supremo arquiteto, Senhor dos Céus e da Terra. Era, porém, mister que o conhecessem na intimidade, como Pai, através do perdão, da misericórdia, da solicitude, da longanimidade.
Neste ambiente não havia quem pudesse revelá-lo sob tal prisma. Veio, então, Jesus ao mundo, desempenhar essa missão.
A natureza revela Deus objetivamente, Jesus no-lo revela subjetivamente, através do amor, da verdade, da justiça. A natureza fala-nos de Deus à razão. Jesus fala-nos de Deus ao coração.
Os profetas, como intermediários entre o Céu e a Terra, falaram de Deus como homens. Jesus, como Cristo, fala de Deus na qualidade de oráculo do próprio Deus. Os profetas refletiram Deus através das imperfeições humanas. Jesus refletiu-o com fidelidade, porque não havia em sua alma imaculada mancha alguma que pudesse empanar o brilho da Divindade.
Revelar Deus e a sua justiça: eis a missão de Jesus Cristo.
Autor: Vinicius (pseudônimo) – Pedro de Camargo;
Do livro: Nas Pegadas do Mestre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos a sua participação!