Vejamos os humildes de espírito.
Jamais se abalam com as ofensas, porque estão providos de coragem para fazerem as seguintes considerações em seu mundo interior:
-Se o que dizem é verdade, que direito me assiste de rebelar-me, se perderei a oportunidade de corrigir-me com as observações sobre minhas fraquezas?
-Se o que proferem e uma injúria, por que haverei de investir o tesouro do tempo para defender-me, se a verdade está acima do mal, sabendo que se me atiro, hoje, contra o ofensor tornarei difícil à reconciliação, amanhã?
Uma ofensa, conscientemente ignorada, acolchoada por ouvidos moucos, permite que ocorra plena e total reconciliação futura, sem que o ofensor se constranja diante de nossa presença.