Lauro Michielin (1920 – 1975)
Desencarnou em São Paulo em 24 de junho de 1976, tendo nascido em 1920.
Foi em acidente de automóvel que o advogado e professor de sociologia Lauro Michielin desencarnou.
Oriundo de família Católica, tendo estudado num Colégio Interno mantido por padres em Campinas, São Paulo, na sua adolescência, acabou por se tornar ateu, descrente dos dogmas religiosos que lhe foram impostos e com os quais ele não concordava, por lhe parecerem absurdos e irracionais.
Desta forma, até conhecer o Espiritismo, Lauro Michielin tornou-se ateu, pois não podia concordar com uma fé que não fosse raciocinada.
E foi na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco que ele veio a tomar seu primeiro contato com o fenômeno e com as manifestações da Vida Espiritual. Na pensão onde residia, ao apagar a luz do
quarto para dormir, Lauro Michielin escutou algumas pancadas nos móveis do aposento e ficou a imaginar de onde estas provinham... Acendeu a luz e as pancadas cessaram. Seriam ratos? Feita a averiguação nada encontrou. Apagou as luzes novamente e eis de volta as mesmas pancadas. Ocorreu-lhe então a suposição de que poderia ser um espírito... Forte pancada logo em seguida, pareceu confirmar a sua hipótese, como se alguém estivesse lendo o seu pensamento. Se for um espírito amigo dê uma pancada; se for um espírito inimigo dê duas, pensou então Lauro Michielin. Nova pancada única respondeu sua indagação de forma animadora. E ele prosseguiu naquele diálogo investigativo de forma extremamente limitada, com perguntas na base do sim (uma pancada) e do não (duas pancadas).
Lauro Michielin foi o idealizador do projeto arquitetônico e o primeiro Presidente do Sanatório Espírita Antonio Luiz Sayão, um Nosocômio para mais de 700 leitos que veio a ser, quando inaugurado, um dos dez maiores Hospitais do Brasil, hoje renomeado de Clínica Sayão.
Para que possamos mensurar a grandeza do desafio que este grupo de valentes idealistas enfrentou é necessário entender que era preciso ter muita, mas muita coragem para defender o Espiritismo e seus ideais, na década de 1950 (coisa do diabo para muitos), e isto custou a Lauro Michielin a excomunhão em praça pública através de cerimônia realizada pelo Cônego da Igreja Matriz de Araras, sob o argumento de que tais campanhas estavam desviando recursos preciosos e importantes destinados à Igreja Católica. Muitos anos depois, o mesmo Cônego, já idoso e quase cego, esteve no velório de Lauro Michielin, acompanhado do padre que o substituiu. Pediu humildemente permissão para a viúva do mesmo, Aparecida Crepscki Michielin e lhe concedeu a extrema-unção.
Lauro Michielin foi ainda um dos elementos da equipe responsável pela criação do Anuário Espírita, um dos órgãos de divulgação de Espiritismo mais credenciados.
O Anuário Espírita foi o ponto de partida para a criação do IDE (Instituto de Difusão Espírita de Araras) que completa 50 anos de existência neste ano de 2013, editando e distribuindo obras espíritas pelo Brasil e pelo Mundo.
Deixou-nos uma valiosa contribuição bibliográfica: Além das fronteiras do Mundo, Rumo ao Infinito, Palestina no Tempo de Jesus, etc., obras editadas visando recursos para a construção do Sanatório Antonio Luiz Sayão.
Desencarnou em São Paulo em 24 de junho de 1976, tendo nascido em 1920.
Foi em acidente de automóvel que o advogado e professor de sociologia Lauro Michielin desencarnou.
Oriundo de família Católica, tendo estudado num Colégio Interno mantido por padres em Campinas, São Paulo, na sua adolescência, acabou por se tornar ateu, descrente dos dogmas religiosos que lhe foram impostos e com os quais ele não concordava, por lhe parecerem absurdos e irracionais.
Desta forma, até conhecer o Espiritismo, Lauro Michielin tornou-se ateu, pois não podia concordar com uma fé que não fosse raciocinada.
E foi na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco que ele veio a tomar seu primeiro contato com o fenômeno e com as manifestações da Vida Espiritual. Na pensão onde residia, ao apagar a luz do
quarto para dormir, Lauro Michielin escutou algumas pancadas nos móveis do aposento e ficou a imaginar de onde estas provinham... Acendeu a luz e as pancadas cessaram. Seriam ratos? Feita a averiguação nada encontrou. Apagou as luzes novamente e eis de volta as mesmas pancadas. Ocorreu-lhe então a suposição de que poderia ser um espírito... Forte pancada logo em seguida, pareceu confirmar a sua hipótese, como se alguém estivesse lendo o seu pensamento. Se for um espírito amigo dê uma pancada; se for um espírito inimigo dê duas, pensou então Lauro Michielin. Nova pancada única respondeu sua indagação de forma animadora. E ele prosseguiu naquele diálogo investigativo de forma extremamente limitada, com perguntas na base do sim (uma pancada) e do não (duas pancadas).
Lauro Michielin foi o idealizador do projeto arquitetônico e o primeiro Presidente do Sanatório Espírita Antonio Luiz Sayão, um Nosocômio para mais de 700 leitos que veio a ser, quando inaugurado, um dos dez maiores Hospitais do Brasil, hoje renomeado de Clínica Sayão.
Para que possamos mensurar a grandeza do desafio que este grupo de valentes idealistas enfrentou é necessário entender que era preciso ter muita, mas muita coragem para defender o Espiritismo e seus ideais, na década de 1950 (coisa do diabo para muitos), e isto custou a Lauro Michielin a excomunhão em praça pública através de cerimônia realizada pelo Cônego da Igreja Matriz de Araras, sob o argumento de que tais campanhas estavam desviando recursos preciosos e importantes destinados à Igreja Católica. Muitos anos depois, o mesmo Cônego, já idoso e quase cego, esteve no velório de Lauro Michielin, acompanhado do padre que o substituiu. Pediu humildemente permissão para a viúva do mesmo, Aparecida Crepscki Michielin e lhe concedeu a extrema-unção.
Lauro Michielin foi ainda um dos elementos da equipe responsável pela criação do Anuário Espírita, um dos órgãos de divulgação de Espiritismo mais credenciados.
O Anuário Espírita foi o ponto de partida para a criação do IDE (Instituto de Difusão Espírita de Araras) que completa 50 anos de existência neste ano de 2013, editando e distribuindo obras espíritas pelo Brasil e pelo Mundo.
Deixou-nos uma valiosa contribuição bibliográfica: Além das fronteiras do Mundo, Rumo ao Infinito, Palestina no Tempo de Jesus, etc., obras editadas visando recursos para a construção do Sanatório Antonio Luiz Sayão.
Fonte: autoresespiritasclassicos.com