Recente estudo publicado no Journal of
Research in Personality afirma que a vida de casado pode não ser muito
boa, contudo permanecer solteiro tende a ser pior.
Stevie Yap, da
Universidade Estadual de Michigan, coordenador da pesquisa, expõe que as
pessoas que se casam acercam-se da “felicidade” nos primeiros anos da
experiência matrimonial, porém, com o advir dos anos, essa “felicidade”
arrefece um pouco.
O estudo sinaliza que o casamento não torna
necessariamente a pessoa mais feliz, comparando com a vida de solteiro,
porém resguarda a “felicidade” conquistada na vida a dois.
O casamento, “de acordo com as leis naturais, proporciona o avanço social”. (1)
Há, segundo Stevie, “um vínculo de longo prazo entre o casamento e a felicidade, isso equivale afirmar que o casamento é bom e faz muito bem”. (2)
Por outro lado, compreendemos que, se há casamentos edificados pelos laços espirituais, existem consórcios sedimentados tão somente sob os liames materiais. Obviamente, “as famílias vinculadas espiritualmente são mais felizes se fortalecem pelo burilamento e se perpetuam no além-túmulo; mas, as famílias tecidas apenas pelas junções físicas são frágeis e se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissipam moralmente, já na existência atual”.(3)
Vivemos hoje a era do alheamento, do estar solitário e das uniões descartáveis, e isso tem provocado a desestrutura familiar. Estamos sob o jugo da alienação em massa. Nessa conjuntura as pessoas permanecem ausentes aos fatos modernos que as cercam; são tolhidas emocionalmente de maior concentração ou sensibilidade social; creem ser desnecessário qualquer tipo de exercício mental ou espiritual; regozijam-se em direcionar todos os esforços de suas vidas ao lazer, prazer e entretenimento. Convivem ou sobrevivem da substituição do Ser pelo Ter. A necessidade de espiritualização é sobrepujada pelo vício em diversão. Os entretenimentos giram quase sempre em torno de erotismos, violência e banalidades.
O casamento, “de acordo com as leis naturais, proporciona o avanço social”. (1)
Há, segundo Stevie, “um vínculo de longo prazo entre o casamento e a felicidade, isso equivale afirmar que o casamento é bom e faz muito bem”. (2)
Por outro lado, compreendemos que, se há casamentos edificados pelos laços espirituais, existem consórcios sedimentados tão somente sob os liames materiais. Obviamente, “as famílias vinculadas espiritualmente são mais felizes se fortalecem pelo burilamento e se perpetuam no além-túmulo; mas, as famílias tecidas apenas pelas junções físicas são frágeis e se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissipam moralmente, já na existência atual”.(3)
Vivemos hoje a era do alheamento, do estar solitário e das uniões descartáveis, e isso tem provocado a desestrutura familiar. Estamos sob o jugo da alienação em massa. Nessa conjuntura as pessoas permanecem ausentes aos fatos modernos que as cercam; são tolhidas emocionalmente de maior concentração ou sensibilidade social; creem ser desnecessário qualquer tipo de exercício mental ou espiritual; regozijam-se em direcionar todos os esforços de suas vidas ao lazer, prazer e entretenimento. Convivem ou sobrevivem da substituição do Ser pelo Ter. A necessidade de espiritualização é sobrepujada pelo vício em diversão. Os entretenimentos giram quase sempre em torno de erotismos, violência e banalidades.
Em razão desse cenário, paira grande ameaça sobre a estabilidade familiar, e quando a família é ameaçada, por qualquer razão, a sociedade perde a direção da paz. A dialética materialista, os hodiernos conceitos e promoções sensualistas, têm investido contra a organização familiar, dilacerando o matrimônio (monogamia) e sugerindo o amor livre (poligamia promíscua).
Há os que veem no cônjuge um verdadeiro teste de paciência, pois os seus santos não se cruzam. Sob o cometimento das aparências alguns casais que acreditavam amarem-se loucamente, quando são obrigados a viver com as pessoas “amadas”, não tardam a reconhecer que isso não era senão um “amor” físico e fugaz.
Quando os valores cristãos perdem significado, aguçamos o egoísmo e esfacelamos a felicidade. Muitos casamentos podem ser classificados de “acidentais” – por efeito de atração momentânea, precipitada e sem qualquer ascendente espiritual; ou casamentos “provacionais”, isto é, reencontro de almas para reajustes; Matrimônios “sacrificiais”, quando há união de espíritos iluminados com seres moralmente primitivos, com o objetivo de redimi-las; Existem os casórios “afins”, onde há encontros de almas amigas e, embora raríssimos, existem os casamentos “transcendentes”, quando há o reencontro de almas que se buscam para realizações eternas.
Mas a maioria esmagadora de casais na Terra é composta de forçados sob algemas. No casamento, quando um dos consortes ruma para a relação extraconjugal, a tarefa é de batalha e prantos intensos; entretanto, ainda assim, no sacrifício sentimental, a pessoa traída cresce e se ilumina. Obviamente, os infiéis não escaparão das situações infelizes dos endividamentos sentimentais rebaixados de maneira injusta, que invariavelmente resgatarão em momento inevitável, parcela a parcela, pelo dispositivo dos princípios de causa e efeito.
O processo de educação do Ser para a Divindade tem sua base na Lei da Reencarnação e no trabalho incessante”. (4)
Há uniões que, no início, parecem não dever jamais ser simpáticas, e quando um e outro se conhecem bem e se estudam bem, acabam por se amar com um amor terno e durável, porque repousa sobre a afinidade moral! Em verdade, é o Espírito que ama e não o corpo, e, quando a ilusão material se dissipa, o Espírito vê a realidade. Seria admissível casais que se conheceram e se amaram no passado (re)encontrarem-se noutra existência corporal e reconhecerem-se?
Garantem os Benfeitores que não! Mas podem sentir-se atraídas. E, “frequentemente, diversa não é a causa de íntimas ligações fundadas em sincera afeição. Dois seres se aproximam devido a circunstâncias aparentemente fortuitas, mas que na realidade resultam da atração de dois Espíritos, que se buscam reciprocamente por entre a multidão.” (5)
Enfim, no casamento temos a base dos reflexos aprazíveis ou aborrecíveis que o passado nos restitui. E não é demais lembrar que o matrimônio não existe para a exaltação egoística da parentela humana, mas para ser uma instituição abençoada onde, quase sempre, demanda-se a renúncia e o sacrifício de uma existência inteira.
Referências bibliográficas:
(1) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro, Ed. FEB 2000, perg. 695;
(2) Disponível no portal http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/comportamento/casamento-bom acessado em 25/05/2013;
(3) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIV – Item 8, Rio de Janeiro: Ed. FEB 2000;
(4) Xavier, Francisco Cândido. Voltei, ditado pelo espírito “Irmão Jacob” (pseudônimo de Frederico Figner), Rio de Janeiro, 1a. edição, Conceitos de uma cartilha preparatória pag 102 ed. FEB, 1949;
(5) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro, Ed. FEB 2000, perg 386.
Fonte: http://aluznamente.com.br/avaliacao-espirita-sobre-o-matrimonio/
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