A finalidade precípua dos templos com seus altares respectivos está em motivar o ser a reverenciar Deus, o Senhor da Vida que, em primeira instância, por ser espírito, deve ser adorado em espírito e verdade, conforme Jesus disse à Samaritana, narra-nos João.
A construção do nosso altar íntimo está justamente na vivência ou convivência com o próximo, que é a ponte de relacionamento com Deus.
Consagrar o coração à Celeste Bondade, oferecendo o que há de melhor através do amor ao pedinte, fortalecerá nosso elo com os céus, pois é o Discípulo do Amor que novamente nos adverte:
“Como amar a Deus que não vemos se não amamos o próximo que vemos”?
Está o próximo na pessoa de um familiar, de um colega de trabalho, de um transeunte. É do resultado desse convívio que surgirão as conquistas, as asas espirituais para voarmos cada vez mais alto, ampliando a visão, enxergando mais além. É Emmanuel quem nos fala possuirmos o que doamos.
Saulo era um homem admirável: posses materiais, cultura ampla, família invejável, Doutor da Lei, provavelmente invejado e odiado por muitos. Foi discípulo de Gamaliel, homem de cultura imensa e coração bondoso. No sentido comum o mundo lhe sorria, porém Deus reservava-lhe outros horizontes: queria-o como “Pescador de Almas”, daí, surgiu Ananias, instrumento do Pai a lhe convocar em direção oposta.
As proximidades de Damasco lhe são o palco de transformações vertiginosas. Com o coração carregado de ódio, Saulo busca saciar-se através do derramamento de sangue inocente, contudo Jesus modifica-lhe os planos. Surgindo-lhe à frente, ofuscando o Sol em pleno meio dia, indaga: “Saulo, Saulo por que me persegues?”.
O jovem tarsense, diante do poder inquestionável personificado pela luz enceguecedora, responde: “Senhor, que queres que eu faça?”. Eis a autoridade temporal do homem aniquilada pelo poder espiritual de Jesus. Inteligente, observador, Saulo se rende e coloca-se ao dispor do Mestre.
Moisés era-lhe o alicerce, nele estribado servia a Deus. O Homem de Nazaré oferece-se como novo suporte, e Saulo, diante da supremacia do Senhor, não titubeia. A espada de Saulo simbolizando autoridade e violência é substituída pela cruz da submissão e doação ao Pai das Luzes.
Pela causa do Crucificado, de perseguidor que era submete ao gládio da “Justiça da Força”, daí é perseguido, preso, surrado, porém, não esmorece e constrói seu altar íntimo com encantos que o ladrão não rouba e o aniquilamento carnal não destrói. É um exemplo digno a ser seguido.
O jovem tarsense, diante do poder inquestionável personificado pela luz enceguecedora, responde: “Senhor, que queres que eu faça?”. Eis a autoridade temporal do homem aniquilada pelo poder espiritual de Jesus. Inteligente, observador, Saulo se rende e coloca-se ao dispor do Mestre.
Moisés era-lhe o alicerce, nele estribado servia a Deus. O Homem de Nazaré oferece-se como novo suporte, e Saulo, diante da supremacia do Senhor, não titubeia. A espada de Saulo simbolizando autoridade e violência é substituída pela cruz da submissão e doação ao Pai das Luzes.
Pela causa do Crucificado, de perseguidor que era submete ao gládio da “Justiça da Força”, daí é perseguido, preso, surrado, porém, não esmorece e constrói seu altar íntimo com encantos que o ladrão não rouba e o aniquilamento carnal não destrói. É um exemplo digno a ser seguido.
Nosso altar íntimo nos convoca à tolerância, a pensarmos mais no “nós” e menos no “eu”, a entendermos que a verdade que fere é sempre dispensável, pois foi para defendê-la que sangue inocente foi derramado nos conflitos entre povos e nações, patrimônios da humanidade destruídos, famílias destroçadas, o Mestre Crucificado.
Onde estão essas verdades temporais nas “Guerras Santas”? O progresso as destroçou! Kardec nos afirma que fora dessas verdades, fora dessas igrejas e religiões há salvação. Nas palavras do maior homem da história a verdade necessária é a que nos fará livres, responsáveis e unidos no ideal de servir. O alicerce dessa verdade é a caridade, ela é o nosso suporte inamovível, indestrutível.
Onde estão essas verdades temporais nas “Guerras Santas”? O progresso as destroçou! Kardec nos afirma que fora dessas verdades, fora dessas igrejas e religiões há salvação. Nas palavras do maior homem da história a verdade necessária é a que nos fará livres, responsáveis e unidos no ideal de servir. O alicerce dessa verdade é a caridade, ela é o nosso suporte inamovível, indestrutível.
O homem que se julgar forte na extensão e na abundância de suas glebas, na beleza e saúde físicas, no poder político, nos saberes que nosso orbe de provas e expiações possibilita, ou qualquer outra coisa que o dinheiro pode comprar, com certeza está equivocado.
Tudo isto e tudo o mais, materialmente falando, só o fará livre e efetivamente forte se for usado como estribo para a conquista de bens espirituais, e daí, quanto mais doar e se doar mais livre será, mais formoso será seu altar íntimo, que o qualificará diante do Senhor da Vida como servo bom ou preguiçoso e medroso.
Tudo isto e tudo o mais, materialmente falando, só o fará livre e efetivamente forte se for usado como estribo para a conquista de bens espirituais, e daí, quanto mais doar e se doar mais livre será, mais formoso será seu altar íntimo, que o qualificará diante do Senhor da Vida como servo bom ou preguiçoso e medroso.
O Mestre nos convoca, através do trabalho, a nos apoiarmos no visível, para conquistarmos o invisível, pois, “o essencial é invisível aos nossos olhos”.
O coração deve ser nosso verdadeiro instrumento de visão; com ele enxergamos mais amplamente, além do horizonte carnal, porquanto, para Deus o passado e o futuro encontram-se no presente, “Os olhos do Pai estão em todo lugar contemplando-nos a todos, nada Lhe passa despercebido. Nesse sentido, não há injustiça nem tampouco injustiçado, colhemos o que plantamos”. Busquemos, portanto, santificar nosso altar íntimo, pois é para isso que o nosso Sublime General nos arregimentou.
O coração deve ser nosso verdadeiro instrumento de visão; com ele enxergamos mais amplamente, além do horizonte carnal, porquanto, para Deus o passado e o futuro encontram-se no presente, “Os olhos do Pai estão em todo lugar contemplando-nos a todos, nada Lhe passa despercebido. Nesse sentido, não há injustiça nem tampouco injustiçado, colhemos o que plantamos”. Busquemos, portanto, santificar nosso altar íntimo, pois é para isso que o nosso Sublime General nos arregimentou.
Autor: Waldemar Petri
Instituto Espírita Bezerra de Menezes – IEBM – Niterói – RJ. Jornal Informativo “O Espírita Fluminense”
Nº de Edição: 344 – Página: 10 – Setembro / Outubro 2012
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