Destinado à plenitude, avança, nem sempre de passo firme e resolução forte, tropeçando nos problemas-desafios, complicando a marcha e estagiando em sendas escabrosas.
Partindo do instinto para a razão, nele predominam, no começo, os impulsos primários que se manifestam frequentemente, carreando, para o processo evolutivo, futuros sofrimentos que lhe cumpre superar.
Assim, mais facilmente enfrenta dores e angústias, qual lavrador que se vê constrangido a arrotear a terra ingrata, vencida por espinheiros e pedregulhos, que lhe exigem redobrados esforços, ferindo-se, tombando, até o momento da florescência e do frutescer da semeadura que realiza.
Estas são horas muito severas, assinaladas por desequilíbrios de vária procedência.
Campeia a ambição que alicia o crime, espalhando o medo, a ansiedade, o desamor.
Os homens sentem-se a sós, entristecidos, angustiados.
Tem-se a impressão que há predominância do mal com desprezo pelos valores éticos, culturais e sociais dos largos milênios de civilização.
O homem estertora.
A desconfiança se amplia.
A amargura multiplica os portadores de depressão.
A ternura passa a plano secundário, e o júbilo cede lugar ao pessimismo.
Há, entretanto, mil motivações para a alegria.
O nascer do sol e o cair da tarde; a paisagem marinha e o desafio montanhoso; o desabrochar das flores; os fenômenos gloriosos da Natureza; a infância confiante; a velhice dependente; a enfermidade desamparada são convites à beleza, à alegria do serviço em favor da vida.
Uma mensagem de esperança; um livro de educação e consolo; uma tela de arte; uma melodia penetrante e evocativa; uma obra representativa da vida são poemas em louvor da alegria, que não podem ser desprezados.
Tudo na Terra convida à meditação, à gratidão, à alegria, mesmo a dor transitória que termina por ceder lugar à saúde em triunfo.
Assim pensando, reunimos neste pequeno livro vinte mensagens convidativas à renovação interior, ao esclarecimento, propiciando momentos de alegria.
Os momentos de alegria devem ter prevalência sobre os outros de tristeza, de desencanto.
Fixa na mente e insculpe nos sentimentos os teus momentos de alegria, por menores, mais breves que sejam.
Esses espaços, que concedes à alegria, formarão a sinfonia da felicidade que te envolverá sempre, ao longo do teu caminho libertador.
O Apóstolo Tiago, conforme anotação no capítulo cinco, versículo treze da sua epístola, propõe: - Está alguém alegre? Cante louvores.
Canta louvores à alegria por conheceres o bem, o amor e a verdade, deixando-te penetrar pela meridiana e dulcificante mensagem da alegria em nome de Jesus.
Joanna de Ângelis;
Psicografia: Divaldo Pereira Franco;
Psicografia: Divaldo Pereira Franco;
Tristeza não tem fim, felicidade sim. A felicidade e como uma gota numa pétala de flor...
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