Sexolatria

É a idolatria ou adoração exacerbada ao sexo. É geralmente uma compulsão que se tem pelo sexo, que provoca sua hipervalorização. 

(...)“O que diferencia o hábito do vício é que este sempre traz efeitos perigosos para a pessoa”, comenta o psicólogo Peter Púrpura, de Nova York, que se dedica exclusivamente ao tratamento de pacientes obcecados por sexo. Embora desde 1987 reconhecido pela Associação Americana de Psiquiatria como enfermidade e não perversão, o desvio comportamental dos sexólatras só ganhou notoriedade recentemente, graças ao ator Michael Douglas. Depois de ter sido elogiado pela atriz Sharon Stone por seu desempenho nas cenas quentes do filme Instinto Selvagem, Michael internou-se numa clínica no Arizona para tentar conter a fonte daqueles elogios: uma incontrolável tendência à promiscuidade. Há quem diga que o ator arrumou apenas uma desculpa após ser flagrado pela mulher, Diandra, praticando o vício com outra.

Mas dependentes de sexo existem, apesar de ser um mal menos aberrante que o voyeurismo ou o exibicionismo. “Tive um paciente que mantinha dez relações por dia”, lembra o terapeuta Haruo Okawara, diretor da Clínica Kinsey de São Paulo, instituição para tratamento de problemas com a sexualidade. O impressionante é que tamanha virilidade não resultava em prazer. “As duas mulheres que viveram com ele nunca atingiram o orgasmo”, diz Okawara. “O sexólatra não busca o prazer da parceira ou o seu. A fixação é repetir o ato, mesmo que fria e mecanicamente". (...)

Trecho extraído de:http://super.abril.com.br/saude/habito-droga-quando-praticas-rotina-viciam-440805.shtml
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A sexolatria gera distonias emocionais, por conduzir o indivíduo ao reduto das sensações primitivas, mantendo-os nas áreas do gozo insaciável, que o leva à exaustão, a terríveis frustrações na terceira idade, se a alcança, e a depressões sem conta pelo descalabro que desorganiza o corpo e perturba a mente. Além desses, são criados campos de dificuldade afetiva, de responsabilidade emocional com os parceiros utilizados, estabelecendo-se compromissos desditosos para o futuro.

Divaldo Franco - Manoel Philomeno de Miranda (espírito)

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O sexo é natural e faz parte das necessidades humanas para que nos reproduzamos, tenhamos prazer com o sexo oposto, tudo respaldado pelo amor. Os exageros compulsivos pelo sexo, a ênfase que damos á sensualidade e as inúmeras perversões que criamos é que nos leva a esta viciação doentia, de encarnado para encarnado geralmente acompanhados, por conta das sintonias, de espíritos sofredores que procuram obter prazer através dos encarnados que se deixam seduzir por suas sugestões.

Vamos descrever um exemplo dado por Divaldo em uma de suas palestras, que aborda o tema Sexo e consciência. Dentre outras informações preciosas que ele nos traz, existe uma passagem verídica que ocorreu consigo quando da estadia em casa de companheiros espíritas, por ocasião de um seminário que ele realizava em cidade distante. 

Ele estava hospedado em uma casa em que havia uma grande quantidade de pessoas, dentre elas, muitas filhas do casal. Ao deparar-se com uma em específico e que era casada, ele percebeu que era portadora de um forte desequilíbrio. Ao anoitecer, quando todos dormiam, ele ouve alguém bater em sua porta solicitando auxílio. No que se levanta, de imediato, é orientado por Joanna de Ângelis (e aí podemos notar um merecimento seu em decorrência da boa sintonia que mantinha) a não abrir a porta sob hipótese alguma. A voz insiste em pedir auxílio e ele a dizer que já está indo. De repente, um som se faz fora da porta e ele a abre. 

Depara-se com aquela filha em que notara o forte desequilíbrio, vestida de forma convidativa e seu pai a bater-lhe. A situação estava armada, o pai censurando e querendo bater na filha, enquanto o marido dormia placidamente em outro ambiente. Afora as explicações cristãs dadas por Divaldo, acerca da procedência em casos similares, vale lembrar que tanto ela quanto o marido estavam subjugadas por entidades vampirescas. Ela induzida a fazer e praticar atos como este de procurar sexualmente uma visita na casa de seu pai, e o marido por ser mantido dormindo enquanto tudo ocorria.

Abstraindo-se ainda todo o desenrolar da situação, temos que a atitude de Divaldo foi a de socorrer a moça, mostrando aos demais como ela se encontrava adoentada e necessitada de auxílio. Orou, fluidificou a água, pediu a intercessão e, num sussurro a jovem diz à mãe: parece que algo saiu de mim, mamãe.

Herculano Pires nos diz que A única força de agir sobre entidades vampirescas e sobre os espíritos em geral, como ensinou Kardec, procede da autoridade moral de criaturas esclarecidas. Só a autoridade moral de um espírito encarnado pode influir sobre o comportamento de espíritos desencarnados. 

O que nos faz recordar da atitude de Divaldo ao ser amparado por Joanna. Ela o orientou e intuiu, mas se a mente dele estivesse voltada à viciação ou desejosa de prazeres o circo estaria armado. Aliás, como ele mesmo disse, teriam um imenso espetáculo, pois o pai sabedor das atitudes da filha estava à espreita e iria flagrar os dois. 

Texto pertencente ao estudo "SEXO NA INTERNET Sob a Ótica Espírita"
(Fiorella Romana)




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