Amai os vossos inimigos, fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e caluniam". (O Evangelho segundo O Espiritismo-Capítulo VII).
Amar os inimigos assim como nos fala o Evangelho de Jesus nos parece uma coisa inalcançável. Quando ele nos disse para Amar os nossos inimigos, sabia a dificuldade que teríamos até conseguirmos aceitar e vivenciar isso. Para desenvolver em nosso ser as potencialidades que nos leve a exercer o sublime dom de amar é preciso entendermos o que o Cristo quis nos ensinar com este divino preceito.
O evangelho nos fala que é muito diferente o amor que dedicamos a um amigo, já que este amor é todo ternura e confiança, e, com nossos inimigos, não podemos ter a mesma confiança e apreço que temos para com os amigos. O Evangelho assim nos fala: "Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha com seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo, pois esta pressupõe confiança. Ora, ninguém pode depositar confiança em uma pessoa sabendo que esta lhe quer mal, ninguém pode ter expansões de amizade sabendo que ela é capaz de abusar dessa situação".
Afinal de contas, por que consideramos alguém como nosso inimigo? Qual o papel que ele desempenha em nossas vidas? Por que não conseguimos amar certas pessoas ou pelo menos tolerá-las? Pela nossa vivência espiritual, podemos inferir que o inimigo de hoje é aquele que ontem prejudicamos e amá-lo pode significar tentar buscar uma postura diferente em relação a ele. É tentar compreendê-lo e ter por ele tolerância. Mesmo quando, de alguma forma, somos atingidos pelos atos prejudiciais deles.
Pela reencarnação temos a oportunidade de nos ajustar à lei divina e aprender a ter para com o semelhante o respeito e amor que queremos para nós. Através dela, Deus nos mostra que sempre encontraremos uma porta aberta para corrigir o rumo de nossa caminhada e aprender a conviver adequadamente com aqueles a quem prejudicamos no passado. O inimigo que nos aparece do nada, aquela pessoa com a qual não conseguimos estabelecer nenhum laço de simpatia, está relacionada com nossos enganos passados. Antes de reencarnarmos, nós mesmos podemos ter pedido a oportunidade de nos reconciliarmos com ela.
Jesus já nos advertia: "Reconciliai-vos com vosso inimigo enquanto estás a caminho". É preciso que tenhamos coragem de romper nossas limitações, de domar nosso orgulho e nosso ego exagerado. Se não nos reconciliarmos o quanto antes com nossos desafetos, não conseguiremos nunca usufruir a paz e a fraternidade verdadeiras. O ódio deixa a pessoa estagnada e escravizada àquele de quem não gosta. Existem espíritos que ficam muitos séculos estacionados, presos ao ódio, arquitetando planos de vingança contra seus desafetos, sem se darem conta de que assim agindo, permanecem onde estão, parados, perdendo um valioso tempo de seu despertar espiritual.
Além disso, o ódio que devota a seus inimigos pode não atingi-los mais, pois, se eles tiverem ultrapassado suas fases negativas, e conseguido romper a cadeia do mal pelo mal, os sentimentos de ódio de que são alvos já não os prejudicam mais. É preciso muita força de vontade e coragem, desenvolvida pela fé e a certeza de que precisamos evoluir e nos libertarmos das amarras do ódio e do desejo de vingança, para que consigamos sopitar em nós os sentimentos negativos em relação aos nossos inimigos. Não é uma tarefa fácil, porque, mesmo já tendo alcançado um certo grau de evolução, ainda nos enredamos nos sentimentos negativos que geram a mágoa e a vingança e , embora inconscientemente, podemos nos sentir "recompensados"com o mal que atinge nossos desafetos.
Somos seres sujeitos às instabilidades do ego e embora aspiremos melhorar moralmente, temos ainda uma forte ligação com o nosso lado inferior. Refletindo sobre o ódio, vemos que ele está relacionado às nossas imperfeições, ao nosso egoísmo e orgulho extremos. Quando nos libertarmos disso tudo, com o pensamento direcionado ao bem e ao amor, com certeza, nos sentiremos mais fortalecidos e prontos a praticar a máxima ensinada pelo Cristo, quando nos exortou ao perdão e ao esquecimento das ofensas.
Fomos criados para a felicidade, apesar de vivenciá-la de uma forma relativa no mundo conturbado em que vivemos. Mas, para encontrá-la, é preciso que nossa consciência esteja tranquila, em paz com tudo o que nos é destinado. À medida que avançamos em nosso crescimento espiritual mais nos sentimos cobrados por ela, que não nos deixa viver em paz enquanto não resolvermos a situação originada pelos atos infelizes que praticamos contra nossos desafetos. Ninguém consegue fugir da própria consciência, e, quando entendermos isso, compreenderemos que, mesmo não amando ainda os inimigos como o Cristo nos exortou a amá-los, não podemos deixar que em nosso coração se abrigue sentimentos de ódio e aversão em relação a eles.
Somos guiados por leis divinas perfeitas e não podemos julgar o comportamento de ninguém. Precisamos é nos conscientizar de nossos atos, para que enxerguemos os defeitos que nos recusamos a ver em nós e que, muitas vezes, tentamos encontrar no semelhante. É preciso entender que somos seres únicos e que temos nossas próprias conquistas e lutas e que necessitamos desenvolver e manter a capacidade de perdoar para que lancemos em nosso ser as sementes que brotarão como amor e compaixão pelo próximo. Quem não consegue perdoar, não pode amar. Para termos condição de perdoar a quem nos fez mal é preciso à capacidade de compreender que todos nós possuímos latente o gérmen do bem.
Quando passamos por uma grande adversidade é que nos tornamos conscientes de quão pequeno somos por abrigarmos ainda sentimentos tão contrários ao amor. Quando compreendermos que a vida material é tão efêmera, é que vamos começar a entender o ensinamento do Cristo, que nos ensina a amar ao próximo como a nós mesmos. No fundo, somos todos iguais e almejamos o melhor. E o melhor para mim tem que ser o melhor para o outro. O amor é a força capaz de modificar nossas vidas e pode transformar um inimigo em um amigo. Só nos libertaremos do ciclo do ódio com sentimentos contrários a ele. Os sentimentos libertadores do perdão e do amor, por sua própria natureza, conseguem a força redentora de transformar tudo.
O mal só existe devido à ignorância que ainda habita em nosso ser. A partir do momento em que começamos a nos inteirar da verdade, a nossa compreensão sobre a vida se dilata e começamos a abrigar em nós sentimentos de compaixão e caridade para com todos indistintamente. Quando formos Espíritos iluminados pelo conhecimento das verdades divinas compreenderemos que o amor vibra num sentido único, o que significa que amar a si mesmo e ao próximo é o mesmo que amar a Deus. Afinal de contas tudo se resume numa palavra só: AMOR.
Amar os inimigos assim como nos fala o Evangelho de Jesus nos parece uma coisa inalcançável. Quando ele nos disse para Amar os nossos inimigos, sabia a dificuldade que teríamos até conseguirmos aceitar e vivenciar isso. Para desenvolver em nosso ser as potencialidades que nos leve a exercer o sublime dom de amar é preciso entendermos o que o Cristo quis nos ensinar com este divino preceito.
O evangelho nos fala que é muito diferente o amor que dedicamos a um amigo, já que este amor é todo ternura e confiança, e, com nossos inimigos, não podemos ter a mesma confiança e apreço que temos para com os amigos. O Evangelho assim nos fala: "Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha com seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo, pois esta pressupõe confiança. Ora, ninguém pode depositar confiança em uma pessoa sabendo que esta lhe quer mal, ninguém pode ter expansões de amizade sabendo que ela é capaz de abusar dessa situação".
Afinal de contas, por que consideramos alguém como nosso inimigo? Qual o papel que ele desempenha em nossas vidas? Por que não conseguimos amar certas pessoas ou pelo menos tolerá-las? Pela nossa vivência espiritual, podemos inferir que o inimigo de hoje é aquele que ontem prejudicamos e amá-lo pode significar tentar buscar uma postura diferente em relação a ele. É tentar compreendê-lo e ter por ele tolerância. Mesmo quando, de alguma forma, somos atingidos pelos atos prejudiciais deles.
Pela reencarnação temos a oportunidade de nos ajustar à lei divina e aprender a ter para com o semelhante o respeito e amor que queremos para nós. Através dela, Deus nos mostra que sempre encontraremos uma porta aberta para corrigir o rumo de nossa caminhada e aprender a conviver adequadamente com aqueles a quem prejudicamos no passado. O inimigo que nos aparece do nada, aquela pessoa com a qual não conseguimos estabelecer nenhum laço de simpatia, está relacionada com nossos enganos passados. Antes de reencarnarmos, nós mesmos podemos ter pedido a oportunidade de nos reconciliarmos com ela.
Jesus já nos advertia: "Reconciliai-vos com vosso inimigo enquanto estás a caminho". É preciso que tenhamos coragem de romper nossas limitações, de domar nosso orgulho e nosso ego exagerado. Se não nos reconciliarmos o quanto antes com nossos desafetos, não conseguiremos nunca usufruir a paz e a fraternidade verdadeiras. O ódio deixa a pessoa estagnada e escravizada àquele de quem não gosta. Existem espíritos que ficam muitos séculos estacionados, presos ao ódio, arquitetando planos de vingança contra seus desafetos, sem se darem conta de que assim agindo, permanecem onde estão, parados, perdendo um valioso tempo de seu despertar espiritual.
Além disso, o ódio que devota a seus inimigos pode não atingi-los mais, pois, se eles tiverem ultrapassado suas fases negativas, e conseguido romper a cadeia do mal pelo mal, os sentimentos de ódio de que são alvos já não os prejudicam mais. É preciso muita força de vontade e coragem, desenvolvida pela fé e a certeza de que precisamos evoluir e nos libertarmos das amarras do ódio e do desejo de vingança, para que consigamos sopitar em nós os sentimentos negativos em relação aos nossos inimigos. Não é uma tarefa fácil, porque, mesmo já tendo alcançado um certo grau de evolução, ainda nos enredamos nos sentimentos negativos que geram a mágoa e a vingança e , embora inconscientemente, podemos nos sentir "recompensados"com o mal que atinge nossos desafetos.
Somos seres sujeitos às instabilidades do ego e embora aspiremos melhorar moralmente, temos ainda uma forte ligação com o nosso lado inferior. Refletindo sobre o ódio, vemos que ele está relacionado às nossas imperfeições, ao nosso egoísmo e orgulho extremos. Quando nos libertarmos disso tudo, com o pensamento direcionado ao bem e ao amor, com certeza, nos sentiremos mais fortalecidos e prontos a praticar a máxima ensinada pelo Cristo, quando nos exortou ao perdão e ao esquecimento das ofensas.
Fomos criados para a felicidade, apesar de vivenciá-la de uma forma relativa no mundo conturbado em que vivemos. Mas, para encontrá-la, é preciso que nossa consciência esteja tranquila, em paz com tudo o que nos é destinado. À medida que avançamos em nosso crescimento espiritual mais nos sentimos cobrados por ela, que não nos deixa viver em paz enquanto não resolvermos a situação originada pelos atos infelizes que praticamos contra nossos desafetos. Ninguém consegue fugir da própria consciência, e, quando entendermos isso, compreenderemos que, mesmo não amando ainda os inimigos como o Cristo nos exortou a amá-los, não podemos deixar que em nosso coração se abrigue sentimentos de ódio e aversão em relação a eles.
Somos guiados por leis divinas perfeitas e não podemos julgar o comportamento de ninguém. Precisamos é nos conscientizar de nossos atos, para que enxerguemos os defeitos que nos recusamos a ver em nós e que, muitas vezes, tentamos encontrar no semelhante. É preciso entender que somos seres únicos e que temos nossas próprias conquistas e lutas e que necessitamos desenvolver e manter a capacidade de perdoar para que lancemos em nosso ser as sementes que brotarão como amor e compaixão pelo próximo. Quem não consegue perdoar, não pode amar. Para termos condição de perdoar a quem nos fez mal é preciso à capacidade de compreender que todos nós possuímos latente o gérmen do bem.
Quando passamos por uma grande adversidade é que nos tornamos conscientes de quão pequeno somos por abrigarmos ainda sentimentos tão contrários ao amor. Quando compreendermos que a vida material é tão efêmera, é que vamos começar a entender o ensinamento do Cristo, que nos ensina a amar ao próximo como a nós mesmos. No fundo, somos todos iguais e almejamos o melhor. E o melhor para mim tem que ser o melhor para o outro. O amor é a força capaz de modificar nossas vidas e pode transformar um inimigo em um amigo. Só nos libertaremos do ciclo do ódio com sentimentos contrários a ele. Os sentimentos libertadores do perdão e do amor, por sua própria natureza, conseguem a força redentora de transformar tudo.
O mal só existe devido à ignorância que ainda habita em nosso ser. A partir do momento em que começamos a nos inteirar da verdade, a nossa compreensão sobre a vida se dilata e começamos a abrigar em nós sentimentos de compaixão e caridade para com todos indistintamente. Quando formos Espíritos iluminados pelo conhecimento das verdades divinas compreenderemos que o amor vibra num sentido único, o que significa que amar a si mesmo e ao próximo é o mesmo que amar a Deus. Afinal de contas tudo se resume numa palavra só: AMOR.
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