Nos mundos felizes, as relações de povo para povo, sempre amigáveis, jamais são perturbadas pelas ambições de dominação e pelas guerras que lhes são consequentes.
Não existem senhores nem escravos, nem privilegiados de nascimento.
Só a superioridade moral e intelectual determina as diferentes condições e confere a supremacia.
A autoridade é sempre respeitada, porque decorre unicamente do mérito e se exerce sempre com justiça.
O homem não procura elevar-se sobre o seu semelhante, mas sobre si mesmo, aperfeiçoando-se.
Seu objetivo é atingir a classe dos Espíritos puros, e esse desejo incessante não constitui um tormento, mas uma nobre ambição, que o faz estudar com ardor para os igualar.
Todos os sentimentos ternos e elevados da natureza humana apresentam-se engrandecidos e purificados.
Os ódios, as mesquinharias do ciúme, as baixas cobiças da inveja, são ali desconhecidos.
Um sentimento de amor e fraternidade une a todos os homens, e os mais fortes ajudam os mais fracos.
Suas posses são correspondentes às possibilidades de aquisição de suas inteligências, mas ninguém sofre a falta do necessário, porque ninguém ali se encontra em expiação.
Em uma palavra, o mal não existe.
O Evangelho Segundo o Espiritismo;
Mundos Superiores e Inferiores (Cap. III, item 10).
O Evangelho Segundo o Espiritismo;
Mundos Superiores e Inferiores (Cap. III, item 10).
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